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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

BRUXISMO - tem cura????

A palavra bruxismo deriva do grego Brychein – ranger os dentes. Isto ocorre num período que não corresponde a mastigação dos alimentos e de forma contínua, involuntária e excessiva. Este hábito, bem como outros (roer unhas, chupar dedo), são muito comuns na infância e consequentemente podem causar danos às estruturas do sistema estomatognático e dor.

Ocorre normalmente durante o sono e acontece normalmente de uma forma não percebida pelo paciente.

Os dados existentes na literatura são controversos, com uma grande variedade de classificações e metodologias de investigação sobre o bruxismo. Isto impossibilita uma real comparação entre eles, pois diversos instrumentos diagnósticos tem sido utilizados.

Para se ter uma idéia do problema, um artigo de revisão sistemática, publicado na revista Quintessence Internacional (quintessence int 2009;40:849-855), mostrou que, após uma revisão de 52 estudos sobre o tema, apenas dois dispunham de requisitos necessários para inclusão no estudo, que tinha como objetivo avaliar a correlação entre evidência científica da existência de bruxismo em crianças sua respectiva terapia. Nestes dois artigos, inclusos nesta revisão, um reportava-se ao amplo tratamento de crianças que apresentavam bruxismo com a cirurgia de vias aéreas superiores (adenoidectomia). No outro, a proposta de tratamento foi através de técnicas psicológicas. Nenhum dos dois apresentou condições específicas para a real etiologia do bruxismo.


Sua etiologia é multifatorial sendo regulada por mecanismos do sistema nervoso central e influenciada pelo sistema nervoso periférico. Isto explica porque hábitos orais, desordens temporomandibulares, mal-oclusão, hipopinéia e altos níveis de ansiedade podem predispor o indivíduo ao bruxismo.

É sabido que o bruxismo pode provocar fortes dores de cabeça, desgaste dos dentes, fraturas dentais e distúrbios da articulação temporomandibular.

SINAIS E SINTOMAS
Desgaste excessivo dos dente
bruxismo e desgaste dentário
Dificuldade de dormir ou até mesmo insônia
Dor na musculatura facial
Irritação
Dor de cabeça

TRATAMENTO DO BRUXISMO
Deve ser direcionado a etiologia:
Uso de dispositivo interoclusal
Diminuição do estresse com tratamento especializado
Tratamento da dor quando presente


REABILITAÇÃO
Aparelho ortodôntico/ortopédico para alinhamento e correto posicionamento dos dentes
Restaurações
Reposição de estruturas perdidas

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ORIENTAÇÕES DENTES DO SISO (3o MOLAR)

Os dentes inclusos são aqueles que se encontram dentro do osso ou com parte dentro do osso e parte dentro da gengiva, sem terem nascidos, muito embora já tenha passado o período normal para sua saída. A razão para que isto aconteça, na maioria das vezes, é por falta de espaço na arcada dentária, outras, pelo fato do dente vizinho estar torto, impedindo assim o seu nascimento, ou ainda, por resistência do tecido ósseo. Siso ou dente do juízo como é conhecido popularmente, por normalmente erupcionar próximo da maioridade, é o terceiro molar, um dente que a maioria das pessoas do nosso tempo já não apresenta. Para saber se temos ou não é fácil: basta contar os dentes que temos, desde que não tenhamos feito nenhuma extração e verificar se dispomos de vinte e oito ou trinta e dois dentes. Se forem vinte e oito é porque não temos e se forem trinta e dois é porque temos os quatro dentes do siso. Quando não os temos, pode ser que não tenhamos os embriões dentais que os originariam ou porque os mesmos se encontrem inclusos (alguns dizem retidos), ou seja, não nasceram por estarem dentro do alvéolo ósseo, sem condições para sair ou por estarem impactados de encontro aos dentes da frente, os segundos molares.

Se o problema for identificado com antecedência através de radiografias tiradas na adolescência, sua solução pode ser a tentativa de, através de aparelhos ortodônticos, promover sua saída natural. Se não saírem, pode ser tentado um tracionamento deste dente, puxando-o progressivamente com apoio em outro dente próximo, ajudado pela remoção de partes duras do osso que estão dificultando sua erupção. Ou ainda a utilização destes dois métodos em conjunto, sucessivamente. Só não se fazem estas tentativas se o espaço para estes dentes que não nasceram não for suficiente ou se, com isto, eles vierem a pressionar os demais dentes. Nestes casos, e quando existe a possibilidade destes dentes inclusos virem a trazer dor, a indicação é sua extração, que é uma ação trabalhosa, pelas dificuldades de acesso e pelas próprias razões que impediram seu nascimento, o travamento em dentes e paredes ósseas.


Conseguindo-se fazê-lo erupcionar na adolescência, tem-se a vantagem de novos dentes, tantos quantos forem os que estavam inclusos. Não se conseguindo, é conveniente a sua extração, para evitar problemas futuros, de prejuízo aos dentes vizinhos a casos de dor intensa, pelo esforço do organismo em tentar colocá-los para fora e não consegui-lo. Ter os dentes bem alinhados representa facilidade para a higienização e menor risco para o surgimento de cáries e doenças das gengivas. Daí muitas vezes a indicação de extração dos inclusos, justamente para não entortarem os demais.


Dentes inclusos são, normalmente, extraídos pelos próprios Dentistas, sempre que o acesso e a remoção possam ser feitos sem dor ou cansaço, por uma a duas horas de trabalho. Quando imaginam que se trata de um caso mais complexo ou difícil, costumam encaminhar a especialistas, principalmente os casos em que os dentes estiverem impactados, ou seja, presos em outros dentes. Nestes casos, pelo procedimento de extração ser mais difícil e requerer instrumental mais específico e apropriado, um cirurgião bucomaxilo facial terá melhores resultados, diminuindo o desconforto e minimizando a dor pós-operatória. Identificado o problema, a extração deve ser feita assim que possível, para evitar a situação indesejada de dor pela pressão do dente que está incluso, tendo com isto, certamente, uma remoção mais difícil.

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

PRÓTESE FIXA - 1a Opção de Tratamento

Mesmo com a evolução dos implantes, a primeira opção para tratamento deve ser a conservação e manutenção dos dentes ou raízes destes, para sustentação de próteses fixas. Este tipo de prótese, que não pode ser retirada pelo paciente é cimentada pelo Dentista na parte remanescente dos dentes que foram preparados. Sua primeira finalidade é restaurar a função do dente perdido e depois repor a estética, simulando um dente natural, com dados do outro dente similar que temos no lado oposto da boca. Modernamente, usam-se resinas tão perfeitas que fica difícil identificar qual é o dente natural e qual é o artificial.

Depois do preparo dos dentes, quando o Dentista os desgasta de forma a que fiquem prontos para reterem a prótese, o profissional faz uma moldagem dos seus dentes para enviar ao laboratório de prótese, que fará um modelo da sua boca, inclusive o colocando num aparelho chamado articulador, que simulará os movimentos da sua mandíbula. A estrutura interna da prótese é feita em metal, para dar-lhe maior resistência, sendo esta testada em sua boca para verificar a adaptação. Caso ela esteja de acordo com o preparo que foi feito nos seus dentes, será então aplicada a resina ou porcelana, que simulará seus dentes. Recebe ela, ainda, um acabamento final, para maior durabilidade. Para ter certeza que está funcionando bem, em alguns casos, é feita uma cimentação provisória para testes e só depois procedida a sua cimentação definitiva. Durante o período que sua prótese estiver sendo confeccionada, você ficará com uma prótese provisória. A participação do paciente nesta etapa de confecção e colocação da prótese é importante, porque a partir de suas vontades e opiniões, o Dentista poderá acertar a aparência da mesma, sempre de acordo com sua vontade, inclusive quanto à altura e contato com os demais dentes que você possui. Não deixe de revelar suas opiniões e expectativas, porque a prótese é feita para satisfazê-lo estética e funcionalmente. Quanto mais de acordo com sua vontade e gosto ela ficar, mais satisfeito você estará durante todo o período que ela durar.

Tecnicamente, as próteses são feitas para reabilitar sua mastigação e fonética, permitindo o adequado cortar e triturar dos alimentos e a possibilidade de continuar emitindo os sons, que, em sua maioria articulam-se na língua e com passagens de ar entre os dentes. Esteticamente, as próteses tem por objetivo deixar sua aparência e sorriso o mais natural possível, sendo identificador desta situação o fato das pessoas que não sabem, não perceberem que usamos próteses. Por esta razão, os Dentistas se preocupam, sempre que possível, em deixá-las com a aparência o mais natural, inclusive no item cor dos dentes da prótese e suas variações em função das diversas incidências de luz.

Por ser um tratamento mais demorado na sua confecção e por ser colocado com uma expectativa de durar muito, os pacientes devem se informar sobre os diferentes tipos de material que podem ser empregados, suas vantagens e garantias, antes de decidir-se por uma ou outra modalidade de prótese.

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

STRESS prejudica os dentes - saiba como...

Pessoas estressadas têm mais chance de desenvolver doenças periodontais, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e publicado na edição de agosto da revista Journal of Periodontology, da Associação Norte-Americana de Periodontologia.

As doenças periodontais atingem o conjunto de tecidos ao redor dos dentes, responsável por sua fixação e que inclui gengivas, ossos alveolares e fibras que ligam a raiz dental ao osso. De caráter infecto-inflamatório, as doenças periodontais podem causar destruição dos tecido ósseo e levar à perda dos dentes.

Ao realizar uma revisão sistemática da literatura internacional a partir de 1990, a pesquisadora Daiane Peruzzo, do Departamento de Periodontia, encontrou 58 artigos científicos que relacionavam doenças periodontais ao estresse e a outros tipos de fatores psicossociais.

“Do universo de artigos considerados, 14 preencheram os pré-requisitos. Desses, a maioria indicava fortes relações entre o estresse e as patologias. Esse resultado deu fundamento ao prosseguimento do nosso estudo”, disse Daiane à Agência FAPESP.

Segundo ela, os estudos indicam que um indivíduo estressado tem maior probabilidade de sofrer de doença periodontal, dependendo de como reage frente ao estresse. Foi constatado, no entanto, que pesquisadores têm elevada dificuldade para padronizar os impactos do estresse.

“Há dois tipos de impacto, um biológico e um comportamental. Achamos que, no aspecto biológico, o estresse crônico aumenta o nível do hormônio cortisol, aumentando a suscetibilidade a inflamações em todo o organismo”, disse Daiane.

O estudo foi feito pelo grupo da FOP e dosagens hormonais dos animais foram feitas no departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“A revisão sistemática parte do universo total de artigos publicados e segue critérios rigorosos, considerando apenas aqueles que se enquadrem em determinados pré-requisitos. Ela tem alta capacidade de gerar evidências com segurança, ao contrário das revisões narrativas”, disse Daiane.

Segundo a pesquisadora, a revisão sistemática correspondeu à parte inicial de um estudo em fase de finalização, que pretende avaliar todas as dimensões das relações entre estresse e doenças periodontais.

Efeitos sistêmicos

No aspecto comportamental, os pesquisadores mostraram que a pessoa estressada se preocupa menos com a higiene e a alimentação, aumentando a probabilidade das doenças. “Além disso, fatores como fumo e diabetes também influenciam – mesmo quando não há estresse. Com o quadro de estresse, o fumante tende a fumar ainda mais e o diabético a tratar menos de sua doença”, disse Daiane.

Aqueles que cuidam de familiares com doenças, como câncer e Alzheimer, por exemplo, tenderiam a sofrer mais impacto comportamental. “Eles passariam a se preocupar muito mais com os familiares, esquecendo de cuidar de sua própria alimentação e higiene. Juntando-se isso aos altos níveis de cortisol, há grande impacto na saúde bucal”, afirmou.

A partir dessas evidências, os pesquisadores continuaram os estudos utilizando camundongos a fim de avaliar a influência do estresse na evolução das doenças periodontais.

“Os modelos animais eram o único recurso disponível para padronizar tipos de estresse e doenças periodontais, a fim de avaliar os efeitos sistêmicos e locais entre ambos. Observamos que o estresse teve alto impacto sobre a progressão da doença periodontal”, disse.

O estudo experimental, de acordo com a professora, está concluído, mas ainda aguarda aprovação para publicação em revistas científicas internacionais. “O novo estudo vai trazer algumas respostas, pois avaliou a expressão gênica em relação ao estresse sistematicamente e localmente no periodonto”, destacou.

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

DENTES SENSÍVEIS TÊM CURA

Estamos nos preparando para chegar ao verão em forma, mas na estação mais quente do ano é comum nos deliciarmos com doces gelados para refrescar e matar a sede. Se você tem sensibilidade nos dentes e é incapaz de saborear um sorvete, a verdade é que você sofre com sensibilidade bucal.

O sintoma é o mesmo, independente do paciente. As reclamações dos pacientes relatam uma dor como se fosse choque e com o dente quebrado desencadeando um aumento na sensibilidade.

A causa do incômodo está relacionada ao desgaste do esmalte. “Ao perder essa proteção, o calor, o frio e a acidez dos alimentos acabam entrando em contato com as células nervosas dos dentes e provocando dor” explica diretor da Smiling Dental Care, o cirurgião-dentista Marcelo Rezende.

“A sensibilidade dentária é um problema que atinge grande parte da população. Um simples picolé pode ser motivo de dores intensas, e o paciente acaba tendo que conviver com as dores por não saber que o problema pode ser tratado”, explica a tutora do Portal Educação, odontóloga Christiane Toriy.

Para evitar de ingerir alimentos que ressaltam a sensibilidade dos dentes, dentistas passaram dicas aos pacientes. Por exemplo, o tratamento pode começar com a indicação de bochechos diários com flúor. Mas o especialista Marcelo Rezende ressalta que esse tipo de abordagem pode demorar até apresentar resultados favoráveis.

“O ideal é que, além de fazer uso de flúor para dessensibilizar os dentes, a pessoa se submeta a outros tratamentos, como aplicações de flúor em gel a cada seis meses para fortalecer o esmalte ou, ainda, nos casos mais severos, o uso de um selante especial para 'blindar' a raiz do dente”, completa.

Pacientes também podem minimizar o incômodo utilizando escovas com cerdas macias e pontas arredondadas. Na hora da escovação, é sugerido um movimento circular e suave. Nunca horizontal e com muita pressão. É importante evitar o uso de cremes dentais clareadores e, se possível, prefira os desenvolvidos especificamente para controlar a sensibilidade dos dentes.

Fuja das soluções caseiras à base de bicarbonato de sódio, além de tratamentos clareadores sem indicação médica. Evite sucos de frutas ácidas, como laranja, limão e abacaxi. A acidez pode agravar o problema da sensibilidade. Passe a temperar a salada com azeite e sal, deixando o vinagre de lado por conta do seu alto teor de acidez.

É importante consultar o dentista sobre os benefícios da aplicação de flúor em gel, principalmente nas fases de dor aguda; nunca deixe de escovar bem os dentes, pelo menos duas vezes ao dia, e visite seu dentista regularmente. Seguindo as dicas, você pode consumir os alimentos que mais lhe convêm sem causar dor e irritação aos dentes.

www.portaleducacao.com.br

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SAÚDE BUCAL x DOENÇAS DO CORAÇÃO

Ir ao dentista regularmente não significa cuidar apenas da saúde bucal.

De acordo com pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, as chances de uma pessoa apresentar uma doença cardiovascular AUMENTAM EM 20% quando há indícios de alguma doença periodontal. A saúde bucal está DIRETAMENTE relacionada a DOENÇAS DO CORAÇÃO.

Segundo especialistas, as bactérias que surgem em uma boca mal cuidada influenciam em problemas cardíacos e respiratórios, como infartos e pneumonia. Estas bactérias junto a placa bacteriana causam a gengivite e a periodontite, podendo atacar o coração.

As bactérias agridem a parede do vaso sanguíneo e atingem a válvula cardíaca através do sangramento que ocorre por causa de inflamações na gengiva.
Dessa forma, pacientes cardíacos ficam propensos a sofrer acidente vascular cerebral.
Uma inflamação na gengiva, por exemplo, pode agravar casos de angina e infarto.

Especialistas alertam que a falta de cuidados com os dentes pode causar outros problemas sérios de saúde como PROBLEMAS GÁSTRICOS causados por má mastigação e falta de dentes, DORES DE CABEÇA relacionadas a disfunção de A.T.M. (Articulação Têmporo Mandibular), entre outros.

Para prevenir as doenças é preciso ter alguns cuidados importantes como: controle periódico a cada três a 06 meses, troca de escova dentaria sempre que necessário (03 meses), uso de fio dental e limpeza da língua, além da observação diária de algum outro problema dentário que possa surgir.

A negligência na higiene e a falta de hábito de ir ao dentista pode ocasionar gengivite, periodontite, cárie, problema de canal, perda dentária, mau hálito, aftas, entre outras. Todas essas doenças são causadas pela má higienização bucal e ausência ao dentista.

A atenção deve ser redobrada no caso de crianças e adultos cardiopatas, pois a ingestão de medicamentos com muita freqüência estimula o surgimento de cáries e outras infecções nos dentes.

Doenças periodontais

- Sangramento da gengiva ao escovar os dentes;
- Gengivas que se afastam dos dentes, alterando seu formato;
- Halitose persistente;
- Gengivas inchadas e sensíveis;

Consulte um profissional da área para fazer os devidos exames e o tratamento mais indicado.

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

CASO CLÍNICO - Prótese Fixa 10 Elementos


A paciente, M.E.C., 45a, chegou ao consultório com necessidade de tratamento gengival e estético. O que mais a incomodava era a estética dos dentes superiores (escurecidos, assimétria, diastema entre incisivos e ausência dental).
1o PASSO:
Iniciamos tratamento de reparação gengival, pois a mesma estava com gengivite instalada e periodontite fase inicial.
Na foto acima vemos a secreção purulenta nos elementos anteriores.
2o PASSO:
Realizamos os desgates seletivos de cada dente e também a confecção de provisórios.
Nesta fase, enquanto a moldagem foi para o Laboratório Protético, a gengiva foi cicatrizando e voltando ao normal.
3o PASSO: Instalação dos dentes definitivos. Neste caso, a paciente escolheu o material Resina Acrílica por causa do custo benefício. Este trabalho também poderia ter sido realizado com Porcelana ou Facetas.


Aqui está o resultado final do tratamento da paciente. Observa-se nas fotos acima a recuperação total da gengiva e também o restabelecimento da simetria, uniformidade de cor e estética do sorriso da paciente.

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

AMAMENTAÇÃO - É IMPORTANTE PARA A DENTIÇÃO?

Todo ser humano nasce com a capacidade de respirar pelo nariz. Além disso, também necessita se alimentar.

No bebê, o ato de se alimentar acontece através da sucção que é o primeiro estímulo responsável pelo crescimento facial. A mandíbula se desenvolverá devido ao estímulo que a sucção oferece. Quando o bebê suga, ele exercita toda sua musculatura orofacial. É esta mesma musculatura que, mais tarde, ele utilizará para articular os fonemas.

Com o passar dos meses, o bebê começará a se alimentar de sólidos. Então, inicia-se o processo de mastigação que é um ato aprendido após a erupção dos dentes decíduos. A mastigação é a função mais importante do sistema estomatognático e deve ser estimulada com o consumo de alimentos duros, secos e fibrosos. Por volta dos quatro anos de idade, a criança terá sua mastigação amadurecida. Isto significa que ela se realizará através de movimentos rotatórios de mandíbula, alternados e deve ser bilateral. Se a mastigação for unilateral, poderá causar assimetria facial e alteração oclusal.

Sendo assim, o desenvolvimento da musculatura facial ocorre em etapas, iniciando-se com a amamentação que é o primeiro estímulo. No caso da amamentação através da mamadeira, não há tanta força de sucção como no seio materno. Além disso, não ocorrerá o vedamento labial, o que estimula a respiração oral. Quanto à respiração, deve ser nasal, pois a oral causará alterações em todo o organismo. Algumas das conseqüências da respiração oral são: maxila estreita e palato ogival; mordida cruzada posterior; mau hálito; sono agitado; postura corporal incorreta.
Por esses motivos, desde o nascimento, o bebê deve ter sua musculatura orofacial estimulada de modo correto, já que é esta musculatura que realiza funções tão fundamentais como a respiração, mastigação, deglutição e fala. Se estas funções se desenvolverem de maneira adequada, as crianças também terão um crescimento facial adequado.

Então, devemos nos conscientizar que é extremamente importante a prevenção para que não haja desequilíbrios em todo o organismo.

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

DENTES SAUDÁVEIS A VIDA INTEIRA - veja o que fazer em cada fase da vida para manter um sorríso saudável!

DE 0 A 05 ANOS
Os cuidados devem começar na gravidez. As gestantes devem consumir muito cálcio (leite) e fósforo (cereais integrais), para a boa formação da arcada dentária do bebê. Na fase da amamentação, é preciso limpar a gengiva da criança com uma fralda de pano umedecida em água filtrada, três vezes ao dia. Quando surgirem os primeiros dentinhos, eles devem ser limpos com escovinhas próprias para cada idade, também três vezes ao dia.
DICA
Use creme dental infantil sem flúor. Ao engolir essa substância, a criança pode sofrer alterações nos dentes permanentes, que estão em formação.

DOS 06 AOS 10 ANOS
Nessa fase, muitas mães erram ao descuidar da higiene dos dentes de leite. Pois saiba que as cáries podem passar para o dente permanente por meio da raiz. Para resolver isso, é preciso fazer um tratamento de canal ou extrair o dente. A aplicação de flúor deve ser feita todos os anos. E é importante que a criança consuma leite e derivados (queijos e iogurtes). Esses alimentos têm cálcio, que é essencial para manter os dentes sadios.
DICA
O consumo abusivo de refrigerantes impede a absorção de cálcio. Isso enfraquece os dentes e pode causar a perda precoce do esmalte dentário.

DOS 11 AOS 20 ANOS
Essa é a fase típica dos aparelhos ortodônticos. Os removíveis costumam ser os mais indicados para crianças com dentes de leite. Já o aparelho fixo é mais usado para tratar a dentição permanente. Por volta dos 18 anos, os dentes do siso podem começar a nascer, causando desconforto ou dor, mesmo quando ainda não saíram da gengiva. É importante procurar um dentista: ele verá se vai ter espaço para acomodar esses dentes ou se eles deverão ser extraídos.
DICA
Cuidado com piercing na língua. Ele pode causar alergias, mau hálito, alterações na fala e inflamações que podem levar à perda dos dentes.

DOS 25 AOS 25 ANOS
De cada 4 pessoas com mais de 25 anos, 3 possuem algum tipo de doença da gengiva. Pode ser uma gengivite — que ataca só o tecido mole — ou uma periodontite crônica, em que até o osso é afetado. Na maioria dos casos, não há dor. Porém, se o problema piorar, a pessoa pode perder alguns dentes. Essas doenças preocupam os dentistas, pois podem causar infecções no coração e até infarto.
DICA
Se, de repente, algum dente ficar sensível a gelados e a doces, significa que sua restauração pode ter infiltração. Vá ao dentista com urgência!

DOS 46 AOS 59 ANOS
Nessa idade, é comum que apareçam inflamações nas gengivas, principalmente das mulheres. Isso pode estar relacionado a um desequilíbrio hormonal. Redução do volume da gengiva e sangramento são os principais sintomas. Quem usa prótese precisa ir ao dentista para avaliar a estabilidade do objeto e verificar se é necessário fazer um preenchimento ou substituir a base da dentadura.
DICA
Se você tiver muito sangramento na gengiva, troque o fio dental por uma escova interdental. Ela é melhor para quem tem dentes distantes entre si.

DOS 60 AOS 80 ANOS
Remédios contra ansiedade e contra hipertensão são geralmente utilizados por idosos. Esses medicamentos podem diminuir a produção de saliva, causando secura na boca. Isso dificulta a fixação de próteses e abre portas para a multiplicação de germes. A boa notícia é que já existem géis e cremes que aliviam a sensação de secura e ajudam a fixar a dentadura. Lembre-se: dentes saudáveis ajudam a comer direito, e uma boa alimentação previne doenças.
DICA
Como a mucosa bucal dos idosos é mais frágil, os bochechos devem ser feitos com anti-sépticos sem álcool. Os hábitos de higiene devem continuar sempre!

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domingo, 20 de junho de 2010

Como se forma o tártaro nos dentes?


por Bruno Lazaretti

Tudo começa com uma mistura de proteínas e outros componentes da saliva que se depositam sobre a superfície do dente.
Com o tempo, forma-se uma camada viscosa, chamada película adquirida, sobretudo na região de encontro do dente com a gengiva.
Presentes naturalmente na boca, bactérias logo grudam nessa película. À medida que vão se alimentando dos restos de comida, essas bactérias se multiplicam, formando a placa bacteriana.
Se o dente for bem escovado, a placa é removida e você nem precisa se preocupar com o passo seguinte.
Porém, com 12 horas sem escovação, os ácidos gerados pelas bactérias já desgastam elementos do esmalte do dente, entre eles o fosfato. Esse fosfato reage com íons de cálcio presentes em alguns alimentos. Essa reação resulta em cristais de fosfato de cálcio, que vão colando sobre o dente, junto com outros minerais.
Com o passar do tempo, esses minerais vão se acumulando uns sobre os outros e - voilà! - eis o tártaro, todo amarelão.
Embora não seja nocivo por si só, o acúmulo excessivo do tártaro acaba pressionando e irritando a gengiva, que fica mais vulnerável a gengivites e outras doenças.
A esta altura, o “pedregulho” do tártaro é uma estrutura tão rígida que tentar removê-lo na base do escova-escova é totalmente inútil.
Aí, meu caro, a única solução é ir até o dentista para fazer uma raspagem da craca.

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Hipersensibilidade Dentinária


DEFINIÇÃO
Dor que ocorre na região do colo do dente (região junto a gengiva).
É provocada por estímulos como escovação, ingestão de alimentos frios, doces, frutas cítricas etc.
Esta dor cessa quando o estímulo é removido. Ela é de curta duração e tende a desaparecer ao remover-se o estímulo.
Este tipo de dor (hipersensibilidade) nunca começa espontaneamente como acontece com outras causas de dor nos dentes. É necessário um estímulo. A diferença entre hipersensibilidade dentinária e dor de dente será feita pelo dentista na avaliação do paciente

A hipersensibilidade significa que o “canal” do dente está doente?
Não, pois a dor não é decorrente de mudanças de pressão dentro do dente, mas sim provocadas pela variação da temperatura ou por outros estímulos na superfície. Não há relação com alterações patológicas da polpa dental.

Então, por que o dente dói?
Porque há uma exposição da dentina, que é ricamente inervada.
A coroa do dente (parte aparente na boca) é recoberta pelo esmalte, estrutura resistente às pressões e desgastes decorrentes da mastigação. Essa estrutura é praticamente impermeável e insensível aos estímulos. Já as raízes são recobertas por outro tipo de estrutura, denominada cemento. Com o passar do tempo, esmalte e cemento sofrem degradações e acontece uma exposição da dentina, que apesar de ser também uma estrutura dura e resistente, possui prolongamentos nervosos e apresenta sensibilidade. Sem o cemento e o esmalte (estruturas de revestimento), a dentina fica sem proteção e sujeita às agressões do meio externo.

Qual a relação da hipersensibilidade dentinária com as lesões cervicais não cariosas?
A hipersensibilidade dentinária ocorre mais na região cervical do dente (colo), onde o esmalte e o cemento são degradados com maior freqüência, expondo a dentina. Quando essa exposição dentinária não é provocada por processo de cárie dental, a área exposta é considerada uma lesão cervical não cariosa.

Quais as causas mais comuns de lesões cervicais não cariosas?
Essas lesões são resultado de uma interação de fatores, onde os mais importantes são a oclusão, a alimentação rica em ácidos (frutas cítricas e refrigerantes em excesso) e a escovação dental. A oclusão promove desgaste das estruturas dentárias na região do colo, as substâncias ácidas causam a dissolução do esmalte e a escovação remove mecanicamente o esmalte enfraquecido ou dissolvido. Fatores sistêmicos também podem contribuir para a degradação das estruturas dentárias, tais como refluxo gastroesofágico, bulimia, hipertireoidismo e qualquer outra doença que reduza o fluxo salivar.

Como tratar a hipersensibilidade dentinária?
O profissional deve empregar recursos dessensibilizadores como restauração das lesões, aplicações tópicas de flúor e indicação de produtos específicos existentes no mercado que ajudam a reduzir o desconforto da dor. Deve-se também eliminar as causas da exposição dentinária para impedir a recorrência da hiperestesia.

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Salivação - Qual a importância

A boca seca - conhecida, na área da Saúde, como xerostomia - é causada pela diminuição na produção de saliva. Acomete, com intensidade e duração variáveis, um grande número de pessoas e suas causas podem variar consideravelmente.

São exemplos de causas:
• A idade avançada (com o passar da idade, as glândulas salivares vão se atrofiando).
• O efeito colateral de certos medicamentos, tais como anti-hipertensivos, antidepressivos, tranqüilizantes, anti-histamínicos e anti-colinérgicos.
• Hábitos e vícios, como o alcoolismo e a ingestão de alimentos ricos em cafeína.
• A Síndrome de Sjõgren, na qual o organismo da própria pessoa reage contra as glândulas salivares.
• A diabete mellitus, na qual a boca seca é um achado freqüente.
• Cânceres na região de cabeça e pescoço (as pessoas que são tratadas com radioterapia podem ter suas glândulas afetadas permanentemente pela radiação).
• Problemas psiquiátricos (certas psicoses e estados de ansiedade podem causar falta de saliva).
• Doenças congênitas: existem pessoas que nascem sem as glândulas salivares (agenesia congênita).

Por que a saliva é tão importante?
A saliva tem papel importante na formação do bolo alimentar, favorecendo a digestão e deglutição; proporciona uma lavagem físico-mecânica, facilitando uma melhor movimentação da língua e demais músculos; atua na proteção da mucosa da boca; controla a microbiota bucal; estabelece e mantém o pH do meio, atuando no processo da cárie dental.

O que é exatamente a saliva?
A saliva apresenta um pH neutro e é composta por 99% de água. A outra parte é constituída por proteínas, como enzimas, imunoglobulinas responsáveis pelos anticorpos salivares, além de outros compostos, como bicarbonato, sódio, potássio, cálcio, cloreto e flúor.

O que a boca seca pode causar?

Cáries, candidíase (doença fúngica), doenças gengivais e infecções nas glândulas salivares.

Quais são os sintomas?

Em função da falta de saliva, o indivíduo pode ter mau hálito, dificuldades para falar e engolir, intolerância a próteses, dor na língua, perda do paladar e alteração de voz.

Qual o tratamento indicado?
O primeiro passo para o tratamento é o diagnóstico correto: o paciente que perceber os sinais e sintomas associados à boca seca deve procurar o cirurgião-dentista. Os tratamentos variam em função da causa: se a xerostomia tiver origem medicamentosa, o cirugião-dentista deverá entrar em contato com o médico do paciente para estudarem a possibilidade de substituição do medicamento por outro que não afete a produção de saliva. Nos casos de perda irreversível da produção de saliva (radiação, Síndrome de Sjõgren, idade avançada, agenesia congênita), existe a possibilidade de minimizar o problema com uso de saliva artificial manipulada ou comercial, gomas de mascar sem açúcar e medicamentos que estimulem a salivação, além da orientação quanto à dieta com proteínas e vitaminas. O paciente com xerostomia, independentemente da causa, deverá ser acompanhado pelo profissional em intervalos menores para orientação de higiene oral constante, aplicação de flúor e tratamento gengival básico. O paciente deverá manter-se sempre bem hidratado, ingerindo água ou outra bebida sem açúcar e evitando o consumo de bebidas com álcool ou cafeína. Se os lábios estiverem secos, pode ser indicado o uso de lubrificantes à base de vaselina. Durante as refeições, devem-se preferir alimentos moles, úmidos e pouco condimentados. Nos casos onde exista também infecções fúngicas, o profissional poderá indicar bochechos com antifúngicos.

Referência: Revista da APCD.

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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terça-feira, 20 de abril de 2010

AFTAS E LESÕES BUCAIS

O que são aftas e lesões bucais?

São inchaços, manchas ou feridas em sua boca, nos lábios ou na língua.
Há vários tipos de feridas e de enfermidades bucais. As mais comuns são as aftas, o herpes simples, a leucoplasia (placa branca) e a candidíase (sapinho).
Estes problemas serão abordados abaixo.

Se encontrar uma ferida em sua boca, não se preocupe. Cerca de um terço de toda a população sofre ou sofrerá com isso em algum momento da vida. Contudo, as irritações e inflamações bucais podem ser muito dolorosas e interferir na fala e na mastigação.

Qualquer ferida que persista durante uma semana ou mais deve ser examinada pelo seu dentista. Às vezes, é recomendável que se faça uma biópsia (retirada de tecido para ser examinado) para que se possa detectar a causa da ferida, e para que se possa eliminar a possibilidade de doenças sérias como o câncer e AIDS.

Aftas: são inflamações pequenas e brancas cercadas por uma área avermelhada. As aftas não são contagiosas, mas muitas vezes são confundidas com herpes, causado por um vírus contagioso. As aftas ocorrem dentro da boca, principalmente em mucosa, enquanto o herpes aparece no lado de fora da boca, por exemplo, no canto dos lábios. As aftas podem sumir e reaparecer.

Podem também ser pequenas ou grandes e aparecer agrupadas ou isoladas. As aftas são comuns e recorrentes. Embora sua causa seja incerta, alguns especialistas acreditam que estão ligadas a problemas do sistema imunológico, a bactérias ou a vírus. Fatores tais como o estresse, trauma, alergias, cigarro, deficiências de ferro ou vitaminas e tendências genéticas também tornam a pessoa mais susceptível às aftas.

Como saber se tenho uma ferida ou uma lesão bucal?
Os seguintes sinais podem indicar a existência de uma ferida ou lesão bucal:

O herpes simples ou herpes labial se apresenta em grupos de bolhas dolorosas que aparecem ao redor dos lábios e, às vezes, debaixo do nariz e ao redor do queixo. Essas bolhas são causadas por um tipo de vírus e são altamente contagiosas.

A primeira infecção muitas vezes aparece em crianças, às vezes até sem sintomas e pode ser confundida com um resfriado ou uma gripe. Uma vez que a pessoa é infectada, o vírus permanece no corpo, causando, de tempos em tempos, ataques recorrentes. Em algumas pessoas, porém, o vírus permanece inativo.

A leucoplasia tem uma aparência esbranquiçada e pode aparecer no lado interno da bochecha, na gengiva ou na língua. Muitas vezes é associada ao fumo, ao uso de tabaco de mascar, embora outras causas incluam também dentaduras mal ajustadas, dentes quebrados e mordidas na bochecha.

Se considerarmos que mais ou menos 5% dos casos de leucoplasia se tornam câncer*, é possível que seu dentista recomende uma biópsia. A leucoplasia muitas vezes desaparece quando se abandona o tabaco.

A candidíase (ou sapinho) é uma infecção fúngica causada por cândida albicans. Pode ser reconhecida por sua cor branca, amarelada ou avermelhada nas superfícies úmidas da boca. Os tecidos situados sob a mancha podem ficar muito doloridos.

A candidíase é comum em pessoas que usam dentaduras, em recém nascidos, em pessoas debilitadas por alguma doença e cujo sistema imunológico não funcione de maneira adequada. Também são susceptíveis pessoas que se queixam de boca seca que acabaram de fazer, ou estão fazendo, tratamentos com antibióticos. Adote uma dieta equilibrada, com pouco açúcar e pouco amido.

Coma os alimentos com açúcar e amido durante as refeições e não como "lanchinhos", para minimizar o número de vezes que seus dentes estão expostos ao ácido.

Como tratar irritações/lesões bucais?

O tratamento varia de acordo com o tipo de problema. Para os tipos mais comuns, descritos acima, os tratamentos são os seguintes:

Aftas: quase sempre desaparecem depois de 7 a 10 dias, e as erupções recorrentes são as mais comuns. Para um alívio temporário, pode se aplicar pomadas analgésicas. A lavagem com enxagüantes antisépticos pode ajudar a reduzir a irritação. Às vezes, prescreve-se antibióticos para reduzir uma infeção secundária.

Herpes simples: as bolhas geralmente desaparecem em uma semana. Como não existe cura para as infecções herpéticas, as bolhas podem reaparecer em momentos de instabilidade emocional, exposição ao sol, alergias ou febre. Anestésicos tópicos podem proporcionar um alívio temporário. Os medicamentos antivirais, vendidos com receita médica, podem reduzir este tipo de infecção. Consulte seu médico ou dentista.

Leucoplasia: o tratamento começa com a remoção dos fatores que causam as lesões. Para alguns pacientes isto significa deixar de usar tabaco. Para outros, significa remover as dentaduras mal ajustadas e substitui-las por dentaduras apropriadas. Seu dentista fará o acompanhamento do tratamento, com exames em intervalos de três a seis meses, dependendo do tipo, local e tamanho da lesão.

O tratamento da candidíase consiste em controlar as condições que causam o seu aparecimento.

É importante limpar as dentaduras para evitar os problemas causados por elas. Remover as dentaduras antes de dormir também pode ajudar.

Se a causa for um antibiótico ou um anticoncepcional oral, a redução da dose ou a mudança do tratamento podem ajudar.

Produtos que substituem a saliva deixam a boca mais úmida. Medicamentos contra fungos podem ser usados quando a causa principal é inevitável ou incurável. Em todos os casos, a boa higiene bucal é essencial.

* The Complete Guide to Better Dental Care, Jeffrey F. Taintor, D.D.S., M.S., and Mary Jane Taintor, 1997. Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2010 Colgate-Palmolive. Todos os direitos reservados.

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sensibilidade nos dentes???

Experimentar um doce ou tomar uma bebida gelada em pleno verão pode ser um martírio para muita gente. Nesses casos, o primeiro gole ou mordida é geralmente associado a um terrível incômodo nos dentes.

As razões para sensibilidade que chega intensa e vai passando aos poucos podem ser várias, mas sem dúvida é um sinal para buscar ajuda especializada.

A sensibilidade acontece por conta da exposição da dentina (parte que se encontra abaixo da camada de esmalte do dente e abaixo da gengiva) ao frio ou calor, isso quando as suas camadas de proteção são danificadas ou desgastadas.
Quando o tecido do dente fica sem proteção, milhares de canalículos que compõe a dentina ficam expostos e sujeitos às agressões do meio externo como calor, frio ou pressão. A todos estes estímulos, o nosso organismo responde com dor.

É muito comum ter a sensibilidade associada ao deslocamento da gengiva (retração gengival) causada pela escovação errada (forte fricção da escova de cerdas duras sobre o tecido da gengiva). Também há os problemas periodontais como gengivite (inflamação na gengiva) ou periodontite (inflamação no periodonto por completo, gengiva e osso).

Outros motivos fazem parte da lista, entre eles, trincas no esmalte por conta de choques térmicos de alimentos e/ou bebidas, bruxismo, refluxo, bulimia, hipertireoidismo e outras doenças que reduzem o fluxo salivar, ou ainda pela ingestão de alimentos muito ácidos.

Cada motivo determina o nível de sensibilidade e, por consequência, o tratamento necessário.

Entre os mais comuns está o uso do enxaguatório bucal com flúor, isso para quem tem uma leve sensibilidade. Há também a aplicação de flúor tópico pelo próprio dentista, que tem a função de proteger os dentes.

Existe no mercado também cremes dentais desensibilizantes que vedam os canalículos evitando a dor que são recomendados em alguns casos específicos.

No entanto, qualquer dor ou sensibilidade deve ser avaliada pelo profissional cirurgião dentista que irá diagnosticar a causa e tratar corretamente.

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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terça-feira, 6 de abril de 2010

Ausência de dentes - Opções de Tratamento

Um dente pode ser perdido por doença periodontal, cárie dental e traumatismos locais. Geralmente o paciente procura tratamento quando a estética está comprometida, entretanto, a ausência de um dente pode representar comprometimento da integridade do sistema mastigatório.

IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Quando um dente é perdido, a integridade estrutural de toda a cavidade bucal é afetada. Há migração dos dentes vizinhos. Freqüentemente observa-se o movimento de inclinação, o qual provoca desajuste da mordida (oclusão) prejudicando, assim, o funcionamento normal do sistema mastigatório. Além disso, existe o problema de ordem estética.

QUAIS OS TIPOS DE TRATAMENTO?
Existem diversos tipos de tratamento e a escolha dependerá de alguns fatores como: indicações, contra-indicações, vantagens, desvantagens e adaptação do paciente ao tratamento escolhido, custos. Para que haja sucesso, o tratamento deve ser planejado com cuidado, prestando atenção às reais necessidades do paciente. As opções são: prótese adesiva, prótese fixa e prótese sobre implante. No caso de perda de mais de um dente, outros tratamentos podem ser sugeridos, como as próteses parciais removíveis ou próteses totais.

PRÓTESE ADESIVA


A prótese adesiva é uma alternativa restauradora mais conservadora. Utiliza um dente pilar em cada extremidade do espaço desdentado para sustentar a prótese. O preparo dos dentes pilares (desgaste) é reservado a uma pequena porção do dente.

Indicações: ausência de 1 dente, especialmente na região anterior; oclusão favorável

Contra-indicações: dentes pilares (vizinhos ao espaço) com grandes restaurações, com condição periodontal (gengivite e mobilidade), quando a higiene do paciente for precária

Vantagens: o preparo(desgaste) conservador, custo reduzido e menor tempo de clínica

Desvantagens: possibilidade de ruptura do sistema de união (interface resina composta/metal e/ou resina composta/esmalte)

PRÓTESE FIXA

A prótese fixa é um tipo de prótese que permanece fixa após a cimentação, não pode ser removida pelo paciente. É necessário utilizar-se um dente pilar em cada extremidade do espaço (edêntulo) para a sustentação à prótese.

Indicações: ausência de um ou mais dentes, tanto anteriores quanto posteriores.

Contra-indicações: mobilidade dentária, higiene bucal precária.

Vantagens: são previsíveis seus resultados, uma vez realizado um planejamento adequado.

Desvantagens: necessidade de preparo com maior desgaste dos dentes adjacentes, tempo maior de tratamento, custo.

PRÓTESE SOBRE IMPLANTE

Tratamento que requer uma apurada avaliação e planejamento cirúrgico-protético. A prótese sobre implante é um tipo de prótese que utiliza um implante osseointegrado, de forma que a coroa protética seja acoplada a esse implante. Dessa forma, não é necessário o preparo dos dentes adjacentes ao espaço desdentado, como ocorre nas próteses convencionais.

Indicações: Podem ser realizados coroas unitárias, assim como próteses mais extensas, dependendo do planejamento e número de implantes

Contra-indicações: paciente com higiene bucal precária

Vantagens: evita a reabsorção óssea

Desvantagens: necessidade e riscos de intervenção cirúrgica, custo elevado, tempo elevado de tratamento

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um exame clínico bem feito, com um plano de tratamento adequado são essenciais para o bom prognóstico do caso. Durante a escolha da prótese a ser realizada, é importante que o profissional esteja ciente das expectativas do paciente e que, juntos, decidam qual a restauração mais adequada. Uma vez que as necessidades e expectativas variam de pessoa para pessoa, fica difícil determinar qual o melhor tratamento. Para tanto, cada caso deve ser analisado individualmente de forma a resgatar a saúde bucal do paciente.

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quinta-feira, 18 de março de 2010

DOENÇAS NA GENGIVA PODEM ACARRETAR DIABETES



Inflamação ou infecção nas gengivas e tecidos de suporte dos dentes podem ser considerados alto risco para o desenvolvimento de diabetes. Baseados em análises de dados de quase três mil pessoas que não tinham diabetes, os resultados indicaram que, entre aqueles sem os problemas bucais, 63% tinham risco aumentado de diabetes, contra 93% daqueles com a doença na gengiva.

As orientações da Associação Americana do Diabetes recomendam a triagem do diabetes para pessoas com mais de 45 anos que apresentam sobrepeso (índice de massa corporal de 25 ou mais) e para aquelas com menos de 40 anos que têm sobrepeso e pelo menos um fator de risco adicional para a doença. Na nova pesquisa, dois desses fatores de risco adicionais - pressão alta e ter um parente de primeiro grau (pais ou irmãos) com diabetes - foram relatados em um significativo número de pessoas com doença periodontal, em comparação com pessoas sem a doença bucal.

Publicados no Journal of Public Health Dentistry, os resultados aumentam as evidências que associam infecções periodontais a um aumento no risco de diabetes, além de indicar que metade desses pacientes com doença periodontal e alto rico de diabetes haviam visitado o dentista no ano anterior à pesquisa. "À luz dessas descobertas, a visita ao dentista poderia ser uma oportunidade para conduzir uma triagem inicial para o diabetes - um importante primeiro passo para identificar esses pacientes que precisam de acompanhamento para diagnóstico da doença", destacaram os autores.

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segunda-feira, 15 de março de 2010

CASO CLÍNICO - PRÓTESE FIXA 08 ELEMENTOS

Neste caso clínico, a paciente R.C.K, 53 anos, mulher, vem ao consultório com a necessidade de reposição de 02 pré-molares superiores lado direito e com os dentes anteriores superiores (incisivos e caninos) estéticamente comprometidos.

Foi sugerido a paciente uma reabilitação anterior superior com a colocação dos 02 elementos faltantes (pré-molares) no sistema prótese fixa.
Foi escolhido o material Porcelana, por ser indicado com relação a estética, durabilidade e funcionalidade.

Numa primeira etapa, após estudos pre-liminares do caso em questão, procedeu-se ao desgaste seletivo dos dentes para posterior reabilitação.


Feito os desgastes procede-se a confecção dos provisórios, feitos a partir dos dentes originais, para que a paciente possa esperar pelos dentes definitivos.


Depois de 05 consultas (01 por semana para provas de casquetes e porcelana) foi instalado a prótese definitiva, devolvendo a paciente estética e funcionalidade.



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segunda-feira, 8 de março de 2010

IMPLANTES DE TITÂNEO: UMA EXCELENTE OPÇÃO DE TRATAMENTO



O que é um Implante?
Consiste em um cilindro de Titânio 99,99% puro, usinado, que se comporta como uma raiz dentária artificial. Apresenta rosca interna e externa. A externa é para aumentar a área de integração com o osso e a interna para suportar a futura prótese.

A Cirurgia do Implante é complicada? Dói?
Não. Simplesmente é delicada, mas para o Cirurgião, não para o paciente. É executada sob anestesia dentária local comum, em Consultório, com os cuidados normais de uma pequena cirurgia bucal. A dor é facilmente controlada com analgésicos de baixa potência, tornando o pós-operatório bastante cômodo.



Eu já saio com o dente na boca?
Não. A osseointegração leva de 4 a 6 meses para se concretizar, e nesse período, o implante não recebe cargas ou forças que possam alterar ou impedir a soldagem" do titânio ao osso. É esta a grande vantagem da Osseointegração perante aos outros sitemas de implantes imediatos. Se por um lado, o implante osseointegrado não lhe dá uma estética imediata, à longo prazo é o que mais resultados positivos apresenta. E no período da osseointegração ( de 4 a 6 meses ) você pode portar uma pequena prótese estética, ou seja, não fica impedido socialmente. Após este período, monta-se sobre a "raiz de titânio" um dente (ou grupo de dentes) que restabelecerão a estética e a função muito semelhantes ao dente natural.




Existe rejeição ao Implante?
Não. O titânio é 100% bio-compatível. O pior que pode ocorrer é que o organismo, ao invés de "soldar" o titânio ao osso, cicatriza sob encapsulamento, ou seja, ao invés de o implante aderir ao osso, ocorre a formação de uma cápsula fibrosa que impede a osseointegração. Se isto ocorrer, o implante deve ser removido e pode ser executado, inclusive, uma nova re-implantação.

E é caro?
Não. No início da osseointegração, os custos eram realmente altos, mas hoje em dia, podemos dizer que o custo de um implante é muito semelhante às antigas técnicas de reabilitação por prótese fixa. E com a vantagem de se poder diluir o custo do tratamento durante o período da osseointegração




Onde posso usar implantes?
Na substituição de dentes unitários ou de grupos de dentes. É indicado, inclusive, nos casos de dentaduras superiores e inferiores, onde se usa os implantes para reter e estabilizar estas peças, com resultados simplesmente Fantásticos!

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quarta-feira, 3 de março de 2010

Evolução da Cárie





FASE 1 - MANCHA BRANCA: O ácido produzido pela bactéria, resultado do processo químico com o açúcar dos resíduos alimentares, promove uma pequena desmineralização do esmalte. Fase indolor e reversível apenas com aplicação de flúor.
FASE 2 - CÁRIE NO ESMALTE: A desmineralização é mais intensa e destrói parte do esmalte. Nesta Etapa há cavitação (buraco no dente), no entanto, por ser apenas no esmalte o paciente não sente dor alguma, pois não há inervação no esmalte. A solução nesta etapa é remover mecanicamente a cárie e preencher com material restaurador. Este procedimento, na maioria dos casos, não requer anestesia.
FASE 3 - CÁRIE NA DENTINA: A destruição chegou à dentina, portanto, o 'buraco'no dente fica maior. Como há prolongamento nervoso na dentina, o paciente começa a sentir dores no dente. O procedimento neste caso também é remover a cárie mecanicamente e preencher a cavidade com material restaurador. Necessário o uso de anestesia local para realizar o procedimento.
FASE 4 - CÁRIE ATINGIU A POLPA - NECROSE PULPAR: Nesta fase a cavitação e as bactérias chegam ao canal (polpa) do dente. A dor é intensa e é necessário a desinfecção do canal e posterior tratamento de canal. Procedimento mais complexo. Uso de Anestesia Local.

Quanto mais avançado o caso da cárie, mais complexo o procedimento.
Portanto, quanto antes houver uma intervenção clínica no avanço da cárie, mais fácil, menos doloroso e mais barato será a solução do problema do paciente.

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terça-feira, 2 de março de 2010

APNÉIA E RONCO - É possível dormir melhor???

APNÉIA E RONCO - Aja ouvidos...

Qual é a real importância do sono?
Passamos cerca de 1/3 da vida dormindo. Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas, para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono.
O que nos aconteceria se não dormíssemos?
Em estudo realizado pela Universidade de Chicago – EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparado ao de uma pessoa de 60 anos de idade. E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes. Em pesquisas de laboratório, ratos usados como cobaias não agüentaram mais de dez dias sem dormir. A conseqüência: morte por infecção generalizada.
É verdade que crescemos enquanto dormimos?
Sim, é verdade. Na infância, cerca de 90% do hormônio do crescimento é liberado durante o sono. Crianças que dormem mal têm mais chances de ter problemas no seu desenvolvimento físico. O hormônio do crescimento continua sendo liberado mesmo na fase adulta. Embora em doses menores, isso continua ocorrendo durante o sono. Em pessoas adultas ele evita a flacidez muscular e garante vigor físico.
Quais são as principais interferências ao sono?
As interferências ao sono podem ser Externas (trabalhos noturnos, turnos rotativos, fusos horários) ou Orgânicas (RONCO, APNÉIA, insônia, narcolepsia - sonolência diurna excessiva, bruxismo - ranger de dentes, síndrome das pernas inquietas e outras. O ronco e o bruxismo, geralmente, incomodam mais quem dorme nas proximidades do que quem apresenta o quadro clínico.
O QUE É APNÉIA?
É o fechamento da passagem de ar ao nível da garganta pelos próprios tecidos da mesma (por isso freqüentemente está associada ao ronco) com conseqüente parada da respiração. Esse fechamento pode demorar vários segundos diminuindo assim a oxigenação do cérebro, sobrecarregando o músculo cardíaco e trazendo diversos prejuízos a saúde geral. Quem possui essa disfunção nem sempre a percebe e apresenta noites com “dorme e acorda” que podem chegar a 300 vezes! Você é capaz de imaginar como a pessoa levanta no dia seguinte?
O ronco e a apnéia podem ser evitados?
Algumas providências podem ser tomadas como:
- posicionamento correto na cama;
- eliminação do hábito de tomar bebidas alcoólicas antes de dormir;
- diminuição da ingestão de alimentos antes de dormir;
- perda de peso para eliminar depósitos de gordura na região do pescoço que são prejudiciais à passagem de ar;
No entanto, alguns casos persistem e necessitam de tratamento.
Qual o Tratamento para Apnéia e Ronco?
A abordagem tradicional dos casos de ronco e apnéia tem na cirurgia (uvulopalatofaringoplastia) o seu maior armamento. Contudo, a cirurgia não apresenta índice de sucesso satisfatório (cerca de 40%) e deixa sequelas permanentes.
Há também a indicação do CEPAP, aparelho de pressão negativa utilizado pelo paciente para dormir.
Atualmente, está disponível também a opção do DAR (dispositivo anti ronco) que é um APARELHO ODONTOLÓGICO usado apenas para dormir, pequeno e simples que pode ser levado para qualquer lugar e apresenta excelente índice de sucesso (cerca de 87%). Contudo, o melhor tratamento a ser seguido deverá ser escolhido através da avaliação individual do paciente (exames clínicos e laboratoriais), que indicará a melhor opção a ser seguida.

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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domingo, 28 de fevereiro de 2010

CLAREAMENTO DENTAL À LASER

O clareamento dentário é hoje um dos mais populares tratamentos estéticos da odontologia realizados com sucesso.

Todas as pessoas podem ter seus dentes mais claros? Todas as pessoas podem clarear seus dentes, porém as técnicas irão variar de acordo com os fatores pertinentes a cada situação. Pode-se utilizar o clareamento feito no consultório, o clareamento caseiro (moldeiras com gel clareador), facetas de resina ou porcelana e próteses.

Como funciona o clareamento dental a laser ?
O clareamento dental a laser é a técnica mais moderna, mais rápida e mais eficiente atualmente para promover o clareamento dos dentes. Nesta técnica, um gel à base de peróxido de hidrogênio com concentração de 35 a 40% é aplicado sobre a superfície externa dos dentes e o laser, juntamente com um conjunto de luzes (LED), são aplicados sobre este gel, ativando a liberação de moléculas de oxigênio. Estas moléculas de oxigênio liberadas penetram na estrutura dentária, eliminando os pigmentos causadores das manchas.

O clareamento altera a cor das restaurações já existentes? Não. Portanto o paciente deve estar ciente que, após o tratamento clareador, talvez precise trocar ou retocar algumas restaurações antigas.

O dente clareado pode escurecer novamente? Sim. Mas nunca como era antes. Após 01 a 03 anos pode haver a necessidade de manutenção. A necessidade de manutenção varia a partir dos hábitos do paciente.

Quais as contra-indicações do clareamento? Na verdade não existem contra-indicações. Na bibliografia científica, por não existir estudos por longos períodos, se recomenda evitar, apenas por precaução, o tratamento em gestantes e lactantes.

O clareamento danifica o esmalte dos dentes? Os dentes ficam mais fracos? Não. Várias pesquisas já demonstraram que não ocorre nenhuma alteração significativa na superfície do esmalte com o clareamento, se o tratamento for corretamente indicado e conduzido.

Quem faz clareamento pode ficar com os dentes sensíveis? Sim, mas é passageiro. Algumas pessoas podem apresentar hipersensibilidade nos dentes durante o clareamento, o que não significa que não podem fazer o clareamento. O limiar de dor varia de pessoa para pessoa. Algumas medidas poderão ser tomadas para evitar ou minimizar a hipersensibilidade durante o procedimento: analgésico, laserterapia, creme dental específico ou aplicação de agente desensibilizador.

A gengiva pode queimar durante o clareamento? O tecido gengival é protegido durante a técnica de clareamento no consultório, porém é comum uma leve irritação da gengiva e do lábio após a sessão. Se a irritação ocorrer no tratamento doméstico é sinal de que o gel (em excesso) extravasou na moldeira.

Recomendações durante o tratamento por clareamento. Não é recomendável fumar, tomar café, chá (mate, preto, chimarrão), açaí, molho shoyu, beterraba, sucos muito ácidos e refrigerantes em excesso durante o tratamento. Qualquer anormalidade, dúvida ou desonforto que ocorra antes, durante ou após o clareamento dental deve-se procurar seu dentista para orientá-lo.

É importante salientar que o resultado nem sempre é o mesmo para todos ao pacientes. Há uma variação de paciente para paciente, sendo que alguns tem resultados melhores do que outros.

Dr. Ledinei Espindula
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

HIGIENE ORAL E A GENGIVITE/PERIODONTITE

A doença periodontal é uma das grandes responsáveis pela PERDA DE DENTES em adultos e pode também provocar alterações gengivais como a gengivite.
As alterações mais freqüentes em termos de doença são: GENGIVITE (inflamação na gengiva) e PERIODONTITE (perda de suporte ósseo dos dentes).
GENGIVITE:
O QUE É: Inflamação da gengiva que contorna os dentes. Afetam adultos e crianças.
SINTOMAS: sangramento da gengiva ao escovar os dentes ou espontaneamente, vermelhidão, edema e mudança de textura (flacidez) da gengiva.
CAUSA: A causa principal é o acúmulo demasiado de bactérias (placa) entre a gengiva e o dente.
CONSEQUENCIAS: causa desconforto, sangramento e mau hálito. Se a gengivite persistir por longos períodos, meses ou anos, poderá evoluir para uma periodontite que tem como principal dano a perda de suporte dos dentes, podendo evoluir até a perda dos dentes.
TRATAMENTO: remoção da placa e tártaro (placa mineralizada) em sessões de raspagem e alisamento dos dentes, instrução de higiene oral e consulta de manutenção periódica.
Após o tratamento local temos o restabelecimento da saúde gengival de 7 a 21 dias.
OBS.: SEMPRE QUE A GENGIVA SANGRA ELA ESTÁ DOENTE

PERIODONTITE:
O QUE É: doença que leva a perda gradual dos tecidos de suporte do dente.
CAUSA: A causa principal, assim como na gengivite, é o acúmulo de placa entre a gengiva e o dente. Porém a diferença está na resposta imunológica (defesa) que varia de indivíduo para indivíduo. As pessoas que tem uma alteração nas defesas para menor, herdadas geneticamente ou por algum comprometimento de saúde ou comportamental, são mais suscetíveis à periodontite. Alterações sistêmicas como a diabetes podem influir na marcha de progressão da doença. FUMO e STRESS são também coadjuvantes que contribuem para uma maior perda de sustentação em periodontites ativas (não tratadas).
SINTOMAS: nem sempre são perceptíveis principalmente no início e somente o exame clínico e radiográfico poderão identificar a doença.
TRATAMENTO: baseiam-se na remoção da causa através de raspagem, alisamento e polimento dos dentes e mais uma boa higiene oral.

Portanto o diagnóstico precoce e higiene oral aprimoradas são as principais armas que temos para evitar a inflamação e progressão da GENGIVITE e PERIODONTITE.

Dr. Ledinei Espindula
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