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quarta-feira, 30 de junho de 2010

DENTES SAUDÁVEIS A VIDA INTEIRA - veja o que fazer em cada fase da vida para manter um sorríso saudável!

DE 0 A 05 ANOS
Os cuidados devem começar na gravidez. As gestantes devem consumir muito cálcio (leite) e fósforo (cereais integrais), para a boa formação da arcada dentária do bebê. Na fase da amamentação, é preciso limpar a gengiva da criança com uma fralda de pano umedecida em água filtrada, três vezes ao dia. Quando surgirem os primeiros dentinhos, eles devem ser limpos com escovinhas próprias para cada idade, também três vezes ao dia.
DICA
Use creme dental infantil sem flúor. Ao engolir essa substância, a criança pode sofrer alterações nos dentes permanentes, que estão em formação.

DOS 06 AOS 10 ANOS
Nessa fase, muitas mães erram ao descuidar da higiene dos dentes de leite. Pois saiba que as cáries podem passar para o dente permanente por meio da raiz. Para resolver isso, é preciso fazer um tratamento de canal ou extrair o dente. A aplicação de flúor deve ser feita todos os anos. E é importante que a criança consuma leite e derivados (queijos e iogurtes). Esses alimentos têm cálcio, que é essencial para manter os dentes sadios.
DICA
O consumo abusivo de refrigerantes impede a absorção de cálcio. Isso enfraquece os dentes e pode causar a perda precoce do esmalte dentário.

DOS 11 AOS 20 ANOS
Essa é a fase típica dos aparelhos ortodônticos. Os removíveis costumam ser os mais indicados para crianças com dentes de leite. Já o aparelho fixo é mais usado para tratar a dentição permanente. Por volta dos 18 anos, os dentes do siso podem começar a nascer, causando desconforto ou dor, mesmo quando ainda não saíram da gengiva. É importante procurar um dentista: ele verá se vai ter espaço para acomodar esses dentes ou se eles deverão ser extraídos.
DICA
Cuidado com piercing na língua. Ele pode causar alergias, mau hálito, alterações na fala e inflamações que podem levar à perda dos dentes.

DOS 25 AOS 25 ANOS
De cada 4 pessoas com mais de 25 anos, 3 possuem algum tipo de doença da gengiva. Pode ser uma gengivite — que ataca só o tecido mole — ou uma periodontite crônica, em que até o osso é afetado. Na maioria dos casos, não há dor. Porém, se o problema piorar, a pessoa pode perder alguns dentes. Essas doenças preocupam os dentistas, pois podem causar infecções no coração e até infarto.
DICA
Se, de repente, algum dente ficar sensível a gelados e a doces, significa que sua restauração pode ter infiltração. Vá ao dentista com urgência!

DOS 46 AOS 59 ANOS
Nessa idade, é comum que apareçam inflamações nas gengivas, principalmente das mulheres. Isso pode estar relacionado a um desequilíbrio hormonal. Redução do volume da gengiva e sangramento são os principais sintomas. Quem usa prótese precisa ir ao dentista para avaliar a estabilidade do objeto e verificar se é necessário fazer um preenchimento ou substituir a base da dentadura.
DICA
Se você tiver muito sangramento na gengiva, troque o fio dental por uma escova interdental. Ela é melhor para quem tem dentes distantes entre si.

DOS 60 AOS 80 ANOS
Remédios contra ansiedade e contra hipertensão são geralmente utilizados por idosos. Esses medicamentos podem diminuir a produção de saliva, causando secura na boca. Isso dificulta a fixação de próteses e abre portas para a multiplicação de germes. A boa notícia é que já existem géis e cremes que aliviam a sensação de secura e ajudam a fixar a dentadura. Lembre-se: dentes saudáveis ajudam a comer direito, e uma boa alimentação previne doenças.
DICA
Como a mucosa bucal dos idosos é mais frágil, os bochechos devem ser feitos com anti-sépticos sem álcool. Os hábitos de higiene devem continuar sempre!

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
Rua Abdon Batista, 47 Sl 802 Cl São Marcos
Centro - Joinville - dr.ledinei@ig.com.br
(47)3025-3004 / 9614-7640

domingo, 20 de junho de 2010

Como se forma o tártaro nos dentes?


por Bruno Lazaretti

Tudo começa com uma mistura de proteínas e outros componentes da saliva que se depositam sobre a superfície do dente.
Com o tempo, forma-se uma camada viscosa, chamada película adquirida, sobretudo na região de encontro do dente com a gengiva.
Presentes naturalmente na boca, bactérias logo grudam nessa película. À medida que vão se alimentando dos restos de comida, essas bactérias se multiplicam, formando a placa bacteriana.
Se o dente for bem escovado, a placa é removida e você nem precisa se preocupar com o passo seguinte.
Porém, com 12 horas sem escovação, os ácidos gerados pelas bactérias já desgastam elementos do esmalte do dente, entre eles o fosfato. Esse fosfato reage com íons de cálcio presentes em alguns alimentos. Essa reação resulta em cristais de fosfato de cálcio, que vão colando sobre o dente, junto com outros minerais.
Com o passar do tempo, esses minerais vão se acumulando uns sobre os outros e - voilà! - eis o tártaro, todo amarelão.
Embora não seja nocivo por si só, o acúmulo excessivo do tártaro acaba pressionando e irritando a gengiva, que fica mais vulnerável a gengivites e outras doenças.
A esta altura, o “pedregulho” do tártaro é uma estrutura tão rígida que tentar removê-lo na base do escova-escova é totalmente inútil.
Aí, meu caro, a única solução é ir até o dentista para fazer uma raspagem da craca.

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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