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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

USO DO LASER NA ODONTOLOGIA

A palavra LASER significa light Amplification by Stimulated Emission of Radiation que, em português, seria ‘luz amplificada pela emissão estimulada de radiação’.
O laser é uma fonte de luz com vários comprimentos de onda que lhe conferem propriedades terapêuticas.

O laser de baixa potência ou laser terapêutico (low level laser therapy – LLLT) tem ação antiinflamatória, analgésica e bioestimulante.
Atualmente, devemos considerar o laser um auxiliar terapêutico indispensável aos consultórios odontológicos.

No caso do Herpes Labial, por exemplo, é comum o paciente chegar ao consultório para aplicação do laser, e ele já estar usando uma pomada ou tomando um comprimido para o Herpes. Infelizmente, esses comprimidos ou pomadas, têm o mecanismo de ação somente no DNA do vírus, diminuindo somente o tempo de exposição da lesão não atuando diretamente no fortalecimento da imunidade da região, apesar de não ter problema do seu uso concomitante com o laser.
O laser vai biomodular a região, isto é, vai fazer com que o local fique mais resistente (as células do nosso organismo ficam mais fortes e resistentes ao vírus), fazendo com que a reincidência diminua acentuadamente.

APLICAÇÕES E INDICAÇÕES NA ODONTOLOGIA

Alívio da dor - promove o alívio de dores de diversas etiologias, dores de origem pulpar, dores nevrálgicas, dores em tecido mole, mialgias, dores de pré e pós – operatório, entre outras aplicações.

Reparação tecidual - A fotobioestimulação por laser tem sido empregada de maneira bastante eficaz após tratamento de canal, lesões traumáticas, promovendo uma reparação tecidual mais rápida e com padrão de qualidade tecidual superior.

Redução de edema ou “inchaço” e de hiperemia que seria o aumento da circulação sanguínea local (efeito antiinflamatório, antiedematoso e normalizador circulatório) – Indicado na aplicação do pós operatório de procedimentos no campo da periodontia (inflamações gengivais e dos tecidos de sustentação dos dentes), cirurgia oral menor, etc

Anestesia - Ajuda a diminuir o desconforto do paciente no momento da aplicação da anestesia, visto que pode ser utilizado como pré-anestésico. O laser promove aumento da microcirculação e, desta forma, ajuda na absorção do anestésico, nos casos de pacientes com dificuldade para serem anestesiados.

A laserterapia é bastante eficaz no tratamento da hipersensibilidade dental que está associada a uma dor aguda, súbita e de curta duração. A hipersensibilidade pode ocorrer durante ou após a restauração dental, pela retração da gengiva, e após o clareamento dental.

Mais Usos:
- Dores na articulação da mandíbula
- Paralisia facial
- Herpes simples (Herpes Labial)
- Herpes zoster
- Hipersensibilidade dentinária
- Afta
- Alveolite (infecção ou a inflamação do alvéolo pós extração dentária)
- Bioestimulação óssea
- Cárie
- Endodontia (Tratamento de canal)
- Exodontia (Extração dentária)
- Língua geográfica (termo usado para descrever a aparência de mapa geográfico da língua, causada por manchas irregulares em sua superfície, de causa desconhecida)
Lesão traumática
- Nevralgia do trigêmio (é uma dor de forte intensidade, basicamente tipo um choque ou um raio que ocorre na face das pessoas. É geralmente de curta duração, a dor vem e volta, e é considerada por algumas pessoas a dor mais forte que o ser humano possa sentir)
- Parestesia (Sensações cutâneas subjetivas, por exemplo., frio, aquecimento, formigamento, pressão, etc. que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação)

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
Rua Marinho Lobo, 80 Sl 301 Edifício Centro Médico
Centro - Joinville - dr.ledinei@ig.com.br
(47)3025-3004 / 9614-7640

terça-feira, 18 de outubro de 2011

MITOS e FATOS sobre mau hálito

O mau hálito, ou halitose, normalmente é motivo de gozação. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, ele pode sinalizar doenças importantes que podem ser facilmente tratadas.

A maioria dos portadores de halitose acaba não percebendo o problema pois o nariz acostuma-se com o odor deixando de sentir o mau cheiro.

O mau hálito provoca muito constrangimento social. Mesmo quem tem intimidade com a pessoa afetada, como a(o) namorada(o), cônjuge, irmãos e filhos, evita falar abertamente sobre o assunto pois gera desconforto.

A maioria das pessoas acha que o mau hálito tem origem no estômago, mas apenas 1% dos casos é ligado a ele.

Apesar de ser atribuída a vários fatores – desde estresse até doenças do aparelho digestivo –, cerca de 90% dos casos de halitose têm origem na boca. Os outros 10% podem estar ligados a distúrbios digestivos, metabólicos, hormonais, hepáticos, renais e nas vias aéreas superiores, além da falta de vitaminas.

A origem também pode ser uma doença que gere compostos leves facilmente eliminados pela expiração (como insuficiência renal), alterações sistêmicas que promovam desvios no padrão salivar (como a Síndrome de Sjogreen), ou medicações que diminuem a quantidade de saliva, o que pode aumentar a concentração de substâncias à base de enxofre na boca. E infelizmente, a higiene bucal não impede o mau hálito nesses casos.

De acordo com uma pesquisa feita pela ABHA, cerca de 30% da população brasileira têm halitose crônica ou ocasional – próximo de 60 milhões de pessoas.

É claro que algumas situações são passageiras, como ficar muito tempo sem comer ou beber água, ou ter comido alimentos que acentuam o hálito ruim, como alho, cebola, pimenta ou peixe cru.

Quando passageiro, o problema acaba com a higienização oral.

A maioria dos casos de halitose referem-se a problemas bucais como a gengivite/periodontite ou cáries. No caso da gengivite, o paciente deve realizar procedimento de Raspagem e Alisamento dental para remoção dos tártaros e placas que levam a inflamação da gengiva. Já no caso da cárie, deve-se realizar o procedimento de restauração dental para evitar o acúmulo de resíduos e placas.

Veja algumas dicas para evitar a halitose.

• Além de escovar os dentes depois das refeições, use fio dental para remover o alimento que possa ter ficado entre os dentes. Isso evita a proliferação das bactérias.
• Higienize a língua. Quando a crosta esbranquiçada que reveste a parte superior da língua (saburra) for espessa, use um limpador apropriado. Quando for fina ou invisível, limpe delicadamente com uma gaze.
•Balas e chicletes não mascaram o mau hálito. Os produtos que contêm açúcar podem acabar estimulando a produção do ácido produzido pelas bactérias– o que causa mau hálito e cáries.
• Beba muita água e evite bebidas alcoólicas e com cafeína, como café, chá preto, chá verde e mate. Álcool e cafeína, quando consumidos em grande quantidade, têm a propriedade de deixar a boca seca, criando um ambiente favorável às bactérias causadoras de cáries e mau hálito.
• Evite comer doces entre as refeições e, principalmente antes de dormir, já que a quantidade de saliva diminui durante o sono, contribuindo para piorar o hálito.
• Alimentos à base de derivados de leite, carne vermelha e de peixe favorecem a alteração do odor bucal. Eles devem ser comidos com moderação. Por outro lado, inclua mais frutas e vegetais crus à sua alimentação – como cenoura, pepino e erva-doce.
• Procure um dentista a cada seis meses para fazer a limpeza dos dentes e identificar cáries, infecções e outros problemas que podem contribuir para a halitose

fonte: ÉPOCA

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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