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terça-feira, 18 de outubro de 2011

MITOS e FATOS sobre mau hálito

O mau hálito, ou halitose, normalmente é motivo de gozação. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, ele pode sinalizar doenças importantes que podem ser facilmente tratadas.

A maioria dos portadores de halitose acaba não percebendo o problema pois o nariz acostuma-se com o odor deixando de sentir o mau cheiro.

O mau hálito provoca muito constrangimento social. Mesmo quem tem intimidade com a pessoa afetada, como a(o) namorada(o), cônjuge, irmãos e filhos, evita falar abertamente sobre o assunto pois gera desconforto.

A maioria das pessoas acha que o mau hálito tem origem no estômago, mas apenas 1% dos casos é ligado a ele.

Apesar de ser atribuída a vários fatores – desde estresse até doenças do aparelho digestivo –, cerca de 90% dos casos de halitose têm origem na boca. Os outros 10% podem estar ligados a distúrbios digestivos, metabólicos, hormonais, hepáticos, renais e nas vias aéreas superiores, além da falta de vitaminas.

A origem também pode ser uma doença que gere compostos leves facilmente eliminados pela expiração (como insuficiência renal), alterações sistêmicas que promovam desvios no padrão salivar (como a Síndrome de Sjogreen), ou medicações que diminuem a quantidade de saliva, o que pode aumentar a concentração de substâncias à base de enxofre na boca. E infelizmente, a higiene bucal não impede o mau hálito nesses casos.

De acordo com uma pesquisa feita pela ABHA, cerca de 30% da população brasileira têm halitose crônica ou ocasional – próximo de 60 milhões de pessoas.

É claro que algumas situações são passageiras, como ficar muito tempo sem comer ou beber água, ou ter comido alimentos que acentuam o hálito ruim, como alho, cebola, pimenta ou peixe cru.

Quando passageiro, o problema acaba com a higienização oral.

A maioria dos casos de halitose referem-se a problemas bucais como a gengivite/periodontite ou cáries. No caso da gengivite, o paciente deve realizar procedimento de Raspagem e Alisamento dental para remoção dos tártaros e placas que levam a inflamação da gengiva. Já no caso da cárie, deve-se realizar o procedimento de restauração dental para evitar o acúmulo de resíduos e placas.

Veja algumas dicas para evitar a halitose.

• Além de escovar os dentes depois das refeições, use fio dental para remover o alimento que possa ter ficado entre os dentes. Isso evita a proliferação das bactérias.
• Higienize a língua. Quando a crosta esbranquiçada que reveste a parte superior da língua (saburra) for espessa, use um limpador apropriado. Quando for fina ou invisível, limpe delicadamente com uma gaze.
•Balas e chicletes não mascaram o mau hálito. Os produtos que contêm açúcar podem acabar estimulando a produção do ácido produzido pelas bactérias– o que causa mau hálito e cáries.
• Beba muita água e evite bebidas alcoólicas e com cafeína, como café, chá preto, chá verde e mate. Álcool e cafeína, quando consumidos em grande quantidade, têm a propriedade de deixar a boca seca, criando um ambiente favorável às bactérias causadoras de cáries e mau hálito.
• Evite comer doces entre as refeições e, principalmente antes de dormir, já que a quantidade de saliva diminui durante o sono, contribuindo para piorar o hálito.
• Alimentos à base de derivados de leite, carne vermelha e de peixe favorecem a alteração do odor bucal. Eles devem ser comidos com moderação. Por outro lado, inclua mais frutas e vegetais crus à sua alimentação – como cenoura, pepino e erva-doce.
• Procure um dentista a cada seis meses para fazer a limpeza dos dentes e identificar cáries, infecções e outros problemas que podem contribuir para a halitose

fonte: ÉPOCA

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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Um comentário:

Dr.Marcos Moura disse...

Muito bem explicado. Parabéns
Marcos Moura
Presidente da ABHA