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quinta-feira, 18 de março de 2010

DOENÇAS NA GENGIVA PODEM ACARRETAR DIABETES



Inflamação ou infecção nas gengivas e tecidos de suporte dos dentes podem ser considerados alto risco para o desenvolvimento de diabetes. Baseados em análises de dados de quase três mil pessoas que não tinham diabetes, os resultados indicaram que, entre aqueles sem os problemas bucais, 63% tinham risco aumentado de diabetes, contra 93% daqueles com a doença na gengiva.

As orientações da Associação Americana do Diabetes recomendam a triagem do diabetes para pessoas com mais de 45 anos que apresentam sobrepeso (índice de massa corporal de 25 ou mais) e para aquelas com menos de 40 anos que têm sobrepeso e pelo menos um fator de risco adicional para a doença. Na nova pesquisa, dois desses fatores de risco adicionais - pressão alta e ter um parente de primeiro grau (pais ou irmãos) com diabetes - foram relatados em um significativo número de pessoas com doença periodontal, em comparação com pessoas sem a doença bucal.

Publicados no Journal of Public Health Dentistry, os resultados aumentam as evidências que associam infecções periodontais a um aumento no risco de diabetes, além de indicar que metade desses pacientes com doença periodontal e alto rico de diabetes haviam visitado o dentista no ano anterior à pesquisa. "À luz dessas descobertas, a visita ao dentista poderia ser uma oportunidade para conduzir uma triagem inicial para o diabetes - um importante primeiro passo para identificar esses pacientes que precisam de acompanhamento para diagnóstico da doença", destacaram os autores.

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
Rua Abdon Batista, 47 Sl 802 Cl São Marcos
Centro - Joinville - dr.ledinei@ig.com.br
(47)3025-3004 / 9614-7640

segunda-feira, 15 de março de 2010

CASO CLÍNICO - PRÓTESE FIXA 08 ELEMENTOS

Neste caso clínico, a paciente R.C.K, 53 anos, mulher, vem ao consultório com a necessidade de reposição de 02 pré-molares superiores lado direito e com os dentes anteriores superiores (incisivos e caninos) estéticamente comprometidos.

Foi sugerido a paciente uma reabilitação anterior superior com a colocação dos 02 elementos faltantes (pré-molares) no sistema prótese fixa.
Foi escolhido o material Porcelana, por ser indicado com relação a estética, durabilidade e funcionalidade.

Numa primeira etapa, após estudos pre-liminares do caso em questão, procedeu-se ao desgaste seletivo dos dentes para posterior reabilitação.


Feito os desgastes procede-se a confecção dos provisórios, feitos a partir dos dentes originais, para que a paciente possa esperar pelos dentes definitivos.


Depois de 05 consultas (01 por semana para provas de casquetes e porcelana) foi instalado a prótese definitiva, devolvendo a paciente estética e funcionalidade.



Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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segunda-feira, 8 de março de 2010

IMPLANTES DE TITÂNEO: UMA EXCELENTE OPÇÃO DE TRATAMENTO



O que é um Implante?
Consiste em um cilindro de Titânio 99,99% puro, usinado, que se comporta como uma raiz dentária artificial. Apresenta rosca interna e externa. A externa é para aumentar a área de integração com o osso e a interna para suportar a futura prótese.

A Cirurgia do Implante é complicada? Dói?
Não. Simplesmente é delicada, mas para o Cirurgião, não para o paciente. É executada sob anestesia dentária local comum, em Consultório, com os cuidados normais de uma pequena cirurgia bucal. A dor é facilmente controlada com analgésicos de baixa potência, tornando o pós-operatório bastante cômodo.



Eu já saio com o dente na boca?
Não. A osseointegração leva de 4 a 6 meses para se concretizar, e nesse período, o implante não recebe cargas ou forças que possam alterar ou impedir a soldagem" do titânio ao osso. É esta a grande vantagem da Osseointegração perante aos outros sitemas de implantes imediatos. Se por um lado, o implante osseointegrado não lhe dá uma estética imediata, à longo prazo é o que mais resultados positivos apresenta. E no período da osseointegração ( de 4 a 6 meses ) você pode portar uma pequena prótese estética, ou seja, não fica impedido socialmente. Após este período, monta-se sobre a "raiz de titânio" um dente (ou grupo de dentes) que restabelecerão a estética e a função muito semelhantes ao dente natural.




Existe rejeição ao Implante?
Não. O titânio é 100% bio-compatível. O pior que pode ocorrer é que o organismo, ao invés de "soldar" o titânio ao osso, cicatriza sob encapsulamento, ou seja, ao invés de o implante aderir ao osso, ocorre a formação de uma cápsula fibrosa que impede a osseointegração. Se isto ocorrer, o implante deve ser removido e pode ser executado, inclusive, uma nova re-implantação.

E é caro?
Não. No início da osseointegração, os custos eram realmente altos, mas hoje em dia, podemos dizer que o custo de um implante é muito semelhante às antigas técnicas de reabilitação por prótese fixa. E com a vantagem de se poder diluir o custo do tratamento durante o período da osseointegração




Onde posso usar implantes?
Na substituição de dentes unitários ou de grupos de dentes. É indicado, inclusive, nos casos de dentaduras superiores e inferiores, onde se usa os implantes para reter e estabilizar estas peças, com resultados simplesmente Fantásticos!

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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quarta-feira, 3 de março de 2010

Evolução da Cárie





FASE 1 - MANCHA BRANCA: O ácido produzido pela bactéria, resultado do processo químico com o açúcar dos resíduos alimentares, promove uma pequena desmineralização do esmalte. Fase indolor e reversível apenas com aplicação de flúor.
FASE 2 - CÁRIE NO ESMALTE: A desmineralização é mais intensa e destrói parte do esmalte. Nesta Etapa há cavitação (buraco no dente), no entanto, por ser apenas no esmalte o paciente não sente dor alguma, pois não há inervação no esmalte. A solução nesta etapa é remover mecanicamente a cárie e preencher com material restaurador. Este procedimento, na maioria dos casos, não requer anestesia.
FASE 3 - CÁRIE NA DENTINA: A destruição chegou à dentina, portanto, o 'buraco'no dente fica maior. Como há prolongamento nervoso na dentina, o paciente começa a sentir dores no dente. O procedimento neste caso também é remover a cárie mecanicamente e preencher a cavidade com material restaurador. Necessário o uso de anestesia local para realizar o procedimento.
FASE 4 - CÁRIE ATINGIU A POLPA - NECROSE PULPAR: Nesta fase a cavitação e as bactérias chegam ao canal (polpa) do dente. A dor é intensa e é necessário a desinfecção do canal e posterior tratamento de canal. Procedimento mais complexo. Uso de Anestesia Local.

Quanto mais avançado o caso da cárie, mais complexo o procedimento.
Portanto, quanto antes houver uma intervenção clínica no avanço da cárie, mais fácil, menos doloroso e mais barato será a solução do problema do paciente.

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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terça-feira, 2 de março de 2010

APNÉIA E RONCO - É possível dormir melhor???

APNÉIA E RONCO - Aja ouvidos...

Qual é a real importância do sono?
Passamos cerca de 1/3 da vida dormindo. Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas, para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono.
O que nos aconteceria se não dormíssemos?
Em estudo realizado pela Universidade de Chicago – EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparado ao de uma pessoa de 60 anos de idade. E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes. Em pesquisas de laboratório, ratos usados como cobaias não agüentaram mais de dez dias sem dormir. A conseqüência: morte por infecção generalizada.
É verdade que crescemos enquanto dormimos?
Sim, é verdade. Na infância, cerca de 90% do hormônio do crescimento é liberado durante o sono. Crianças que dormem mal têm mais chances de ter problemas no seu desenvolvimento físico. O hormônio do crescimento continua sendo liberado mesmo na fase adulta. Embora em doses menores, isso continua ocorrendo durante o sono. Em pessoas adultas ele evita a flacidez muscular e garante vigor físico.
Quais são as principais interferências ao sono?
As interferências ao sono podem ser Externas (trabalhos noturnos, turnos rotativos, fusos horários) ou Orgânicas (RONCO, APNÉIA, insônia, narcolepsia - sonolência diurna excessiva, bruxismo - ranger de dentes, síndrome das pernas inquietas e outras. O ronco e o bruxismo, geralmente, incomodam mais quem dorme nas proximidades do que quem apresenta o quadro clínico.
O QUE É APNÉIA?
É o fechamento da passagem de ar ao nível da garganta pelos próprios tecidos da mesma (por isso freqüentemente está associada ao ronco) com conseqüente parada da respiração. Esse fechamento pode demorar vários segundos diminuindo assim a oxigenação do cérebro, sobrecarregando o músculo cardíaco e trazendo diversos prejuízos a saúde geral. Quem possui essa disfunção nem sempre a percebe e apresenta noites com “dorme e acorda” que podem chegar a 300 vezes! Você é capaz de imaginar como a pessoa levanta no dia seguinte?
O ronco e a apnéia podem ser evitados?
Algumas providências podem ser tomadas como:
- posicionamento correto na cama;
- eliminação do hábito de tomar bebidas alcoólicas antes de dormir;
- diminuição da ingestão de alimentos antes de dormir;
- perda de peso para eliminar depósitos de gordura na região do pescoço que são prejudiciais à passagem de ar;
No entanto, alguns casos persistem e necessitam de tratamento.
Qual o Tratamento para Apnéia e Ronco?
A abordagem tradicional dos casos de ronco e apnéia tem na cirurgia (uvulopalatofaringoplastia) o seu maior armamento. Contudo, a cirurgia não apresenta índice de sucesso satisfatório (cerca de 40%) e deixa sequelas permanentes.
Há também a indicação do CEPAP, aparelho de pressão negativa utilizado pelo paciente para dormir.
Atualmente, está disponível também a opção do DAR (dispositivo anti ronco) que é um APARELHO ODONTOLÓGICO usado apenas para dormir, pequeno e simples que pode ser levado para qualquer lugar e apresenta excelente índice de sucesso (cerca de 87%). Contudo, o melhor tratamento a ser seguido deverá ser escolhido através da avaliação individual do paciente (exames clínicos e laboratoriais), que indicará a melhor opção a ser seguida.

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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