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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

PRÓTESE FIXA - 1a Opção de Tratamento

Mesmo com a evolução dos implantes, a primeira opção para tratamento deve ser a conservação e manutenção dos dentes ou raízes destes, para sustentação de próteses fixas. Este tipo de prótese, que não pode ser retirada pelo paciente é cimentada pelo Dentista na parte remanescente dos dentes que foram preparados. Sua primeira finalidade é restaurar a função do dente perdido e depois repor a estética, simulando um dente natural, com dados do outro dente similar que temos no lado oposto da boca. Modernamente, usam-se resinas tão perfeitas que fica difícil identificar qual é o dente natural e qual é o artificial.

Depois do preparo dos dentes, quando o Dentista os desgasta de forma a que fiquem prontos para reterem a prótese, o profissional faz uma moldagem dos seus dentes para enviar ao laboratório de prótese, que fará um modelo da sua boca, inclusive o colocando num aparelho chamado articulador, que simulará os movimentos da sua mandíbula. A estrutura interna da prótese é feita em metal, para dar-lhe maior resistência, sendo esta testada em sua boca para verificar a adaptação. Caso ela esteja de acordo com o preparo que foi feito nos seus dentes, será então aplicada a resina ou porcelana, que simulará seus dentes. Recebe ela, ainda, um acabamento final, para maior durabilidade. Para ter certeza que está funcionando bem, em alguns casos, é feita uma cimentação provisória para testes e só depois procedida a sua cimentação definitiva. Durante o período que sua prótese estiver sendo confeccionada, você ficará com uma prótese provisória. A participação do paciente nesta etapa de confecção e colocação da prótese é importante, porque a partir de suas vontades e opiniões, o Dentista poderá acertar a aparência da mesma, sempre de acordo com sua vontade, inclusive quanto à altura e contato com os demais dentes que você possui. Não deixe de revelar suas opiniões e expectativas, porque a prótese é feita para satisfazê-lo estética e funcionalmente. Quanto mais de acordo com sua vontade e gosto ela ficar, mais satisfeito você estará durante todo o período que ela durar.

Tecnicamente, as próteses são feitas para reabilitar sua mastigação e fonética, permitindo o adequado cortar e triturar dos alimentos e a possibilidade de continuar emitindo os sons, que, em sua maioria articulam-se na língua e com passagens de ar entre os dentes. Esteticamente, as próteses tem por objetivo deixar sua aparência e sorriso o mais natural possível, sendo identificador desta situação o fato das pessoas que não sabem, não perceberem que usamos próteses. Por esta razão, os Dentistas se preocupam, sempre que possível, em deixá-las com a aparência o mais natural, inclusive no item cor dos dentes da prótese e suas variações em função das diversas incidências de luz.

Por ser um tratamento mais demorado na sua confecção e por ser colocado com uma expectativa de durar muito, os pacientes devem se informar sobre os diferentes tipos de material que podem ser empregados, suas vantagens e garantias, antes de decidir-se por uma ou outra modalidade de prótese.

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
Rua Abdon Batista, 47 Sl 802 Cl São Marcos
Centro - Joinville - dr.ledinei@ig.com.br
(47)3025-3004 / 9614-7640

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

STRESS prejudica os dentes - saiba como...

Pessoas estressadas têm mais chance de desenvolver doenças periodontais, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e publicado na edição de agosto da revista Journal of Periodontology, da Associação Norte-Americana de Periodontologia.

As doenças periodontais atingem o conjunto de tecidos ao redor dos dentes, responsável por sua fixação e que inclui gengivas, ossos alveolares e fibras que ligam a raiz dental ao osso. De caráter infecto-inflamatório, as doenças periodontais podem causar destruição dos tecido ósseo e levar à perda dos dentes.

Ao realizar uma revisão sistemática da literatura internacional a partir de 1990, a pesquisadora Daiane Peruzzo, do Departamento de Periodontia, encontrou 58 artigos científicos que relacionavam doenças periodontais ao estresse e a outros tipos de fatores psicossociais.

“Do universo de artigos considerados, 14 preencheram os pré-requisitos. Desses, a maioria indicava fortes relações entre o estresse e as patologias. Esse resultado deu fundamento ao prosseguimento do nosso estudo”, disse Daiane à Agência FAPESP.

Segundo ela, os estudos indicam que um indivíduo estressado tem maior probabilidade de sofrer de doença periodontal, dependendo de como reage frente ao estresse. Foi constatado, no entanto, que pesquisadores têm elevada dificuldade para padronizar os impactos do estresse.

“Há dois tipos de impacto, um biológico e um comportamental. Achamos que, no aspecto biológico, o estresse crônico aumenta o nível do hormônio cortisol, aumentando a suscetibilidade a inflamações em todo o organismo”, disse Daiane.

O estudo foi feito pelo grupo da FOP e dosagens hormonais dos animais foram feitas no departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“A revisão sistemática parte do universo total de artigos publicados e segue critérios rigorosos, considerando apenas aqueles que se enquadrem em determinados pré-requisitos. Ela tem alta capacidade de gerar evidências com segurança, ao contrário das revisões narrativas”, disse Daiane.

Segundo a pesquisadora, a revisão sistemática correspondeu à parte inicial de um estudo em fase de finalização, que pretende avaliar todas as dimensões das relações entre estresse e doenças periodontais.

Efeitos sistêmicos

No aspecto comportamental, os pesquisadores mostraram que a pessoa estressada se preocupa menos com a higiene e a alimentação, aumentando a probabilidade das doenças. “Além disso, fatores como fumo e diabetes também influenciam – mesmo quando não há estresse. Com o quadro de estresse, o fumante tende a fumar ainda mais e o diabético a tratar menos de sua doença”, disse Daiane.

Aqueles que cuidam de familiares com doenças, como câncer e Alzheimer, por exemplo, tenderiam a sofrer mais impacto comportamental. “Eles passariam a se preocupar muito mais com os familiares, esquecendo de cuidar de sua própria alimentação e higiene. Juntando-se isso aos altos níveis de cortisol, há grande impacto na saúde bucal”, afirmou.

A partir dessas evidências, os pesquisadores continuaram os estudos utilizando camundongos a fim de avaliar a influência do estresse na evolução das doenças periodontais.

“Os modelos animais eram o único recurso disponível para padronizar tipos de estresse e doenças periodontais, a fim de avaliar os efeitos sistêmicos e locais entre ambos. Observamos que o estresse teve alto impacto sobre a progressão da doença periodontal”, disse.

O estudo experimental, de acordo com a professora, está concluído, mas ainda aguarda aprovação para publicação em revistas científicas internacionais. “O novo estudo vai trazer algumas respostas, pois avaliou a expressão gênica em relação ao estresse sistematicamente e localmente no periodonto”, destacou.

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

DENTES SENSÍVEIS TÊM CURA

Estamos nos preparando para chegar ao verão em forma, mas na estação mais quente do ano é comum nos deliciarmos com doces gelados para refrescar e matar a sede. Se você tem sensibilidade nos dentes e é incapaz de saborear um sorvete, a verdade é que você sofre com sensibilidade bucal.

O sintoma é o mesmo, independente do paciente. As reclamações dos pacientes relatam uma dor como se fosse choque e com o dente quebrado desencadeando um aumento na sensibilidade.

A causa do incômodo está relacionada ao desgaste do esmalte. “Ao perder essa proteção, o calor, o frio e a acidez dos alimentos acabam entrando em contato com as células nervosas dos dentes e provocando dor” explica diretor da Smiling Dental Care, o cirurgião-dentista Marcelo Rezende.

“A sensibilidade dentária é um problema que atinge grande parte da população. Um simples picolé pode ser motivo de dores intensas, e o paciente acaba tendo que conviver com as dores por não saber que o problema pode ser tratado”, explica a tutora do Portal Educação, odontóloga Christiane Toriy.

Para evitar de ingerir alimentos que ressaltam a sensibilidade dos dentes, dentistas passaram dicas aos pacientes. Por exemplo, o tratamento pode começar com a indicação de bochechos diários com flúor. Mas o especialista Marcelo Rezende ressalta que esse tipo de abordagem pode demorar até apresentar resultados favoráveis.

“O ideal é que, além de fazer uso de flúor para dessensibilizar os dentes, a pessoa se submeta a outros tratamentos, como aplicações de flúor em gel a cada seis meses para fortalecer o esmalte ou, ainda, nos casos mais severos, o uso de um selante especial para 'blindar' a raiz do dente”, completa.

Pacientes também podem minimizar o incômodo utilizando escovas com cerdas macias e pontas arredondadas. Na hora da escovação, é sugerido um movimento circular e suave. Nunca horizontal e com muita pressão. É importante evitar o uso de cremes dentais clareadores e, se possível, prefira os desenvolvidos especificamente para controlar a sensibilidade dos dentes.

Fuja das soluções caseiras à base de bicarbonato de sódio, além de tratamentos clareadores sem indicação médica. Evite sucos de frutas ácidas, como laranja, limão e abacaxi. A acidez pode agravar o problema da sensibilidade. Passe a temperar a salada com azeite e sal, deixando o vinagre de lado por conta do seu alto teor de acidez.

É importante consultar o dentista sobre os benefícios da aplicação de flúor em gel, principalmente nas fases de dor aguda; nunca deixe de escovar bem os dentes, pelo menos duas vezes ao dia, e visite seu dentista regularmente. Seguindo as dicas, você pode consumir os alimentos que mais lhe convêm sem causar dor e irritação aos dentes.

www.portaleducacao.com.br

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