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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

BENEFÍCIOS DOS IMPLANTES DENTÁRIOS


FAÇA SUA AVALIAÇÃO

Dr Ledinei Espindula
CRO 6974

Rua Dr. Marinho Lobo, 80 sala 301
Centro - Joinville / SC
(47) 3025-3004 / 9614-7640
dr.ledinei@ig.com.br 
http://drledinei.blogspot.com.br

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Mudança de Postura reflete em Saúde Geral

A verdade é que, felizmente, melhoramos muito no que diz respeito a saúde bucal da população de um modo geral. Apesar de alguns locais específicos ainda deterem um alto índice de cárie ou perda de dentes, podemos dizer que avançamos bastante na conscientização sobre o cuidar dos dentes.

Isso se deve, sem dúvida alguma, ao aumento de informações sobre cuidados de higiene oral, assim também como as campanhas de orientação à população e a facilidade de acesso aos dentistas.

Vivemos uma época em que o acesso a informação é muito mais fácil. A ida ao dentista também ficou mais acessível, tirando das mãos de alguns poucos o benefício exclusivo de ser atendido por um profissional qualificado.

Num passado não muito distante, a situação era outra. É comum ouvirmos no consultório o relato de pacientes desdentados com necessidade de tratamento protético, que há 25 ou 30 anos atrás os tratamentos dentários resumiam-se a extrações e confecção de próteses.

Hoje, graças a evolução tecnológica e também do pensamento, temos atuado muito mais na esfera preventiva, ajudando a nova geração a manter seus dentes saudáveis contribuindo assim para a saúde geral do corpo.

Dentes bons e funcionais correspondem a uma boa mastigação, o que leva a uma boa digestão, pois a digestão começa na boca, e que, consequentemente, ajudará na saúde geral do paciente.

No entanto sempre vale lembrar que a mudança começa em cada um de nós.

Portanto, seja você um agente de informação orientando seus filhos, alunos, netos e demais a cuidarem dos dentes a fim de manter uma boa saúde bucal e uma boa saúde geral.

COMO EVITAR A CÁRIE???

A cárie só acontece na presença de 04 fatores concomitantes:

1- O dente;
2- A bactéria:
3- O açúcar; e
4- O tempo de permanência do açúcar no dente;

Para evitar a cárie temos que intervir no tempo de permanência do açúcar ao redor do dente.

Faremos isso com uma boa escovação, uso de fio dental e visita periódica ao dentista para remoção da placa bacteriana.

Faça parte dessa Geração Saudável, cujo cuidado com os dentes tem levado a um bem estar geral do corpo, sem falar da auto-estima de um sorriso bonito.


Dr. Ledinei Espindula - CRO 6974
Rua Dr. Marinho Lobo, 80, Sala 301 - Ed. Centro Médico
Joinville - SC
dr.ledinei@ig.com.br 
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

USO DO LASER NA ODONTOLOGIA

A palavra LASER significa light Amplification by Stimulated Emission of Radiation que, em português, seria ‘luz amplificada pela emissão estimulada de radiação’.
O laser é uma fonte de luz com vários comprimentos de onda que lhe conferem propriedades terapêuticas.

O laser de baixa potência ou laser terapêutico (low level laser therapy – LLLT) tem ação antiinflamatória, analgésica e bioestimulante.
Atualmente, devemos considerar o laser um auxiliar terapêutico indispensável aos consultórios odontológicos.

No caso do Herpes Labial, por exemplo, é comum o paciente chegar ao consultório para aplicação do laser, e ele já estar usando uma pomada ou tomando um comprimido para o Herpes. Infelizmente, esses comprimidos ou pomadas, têm o mecanismo de ação somente no DNA do vírus, diminuindo somente o tempo de exposição da lesão não atuando diretamente no fortalecimento da imunidade da região, apesar de não ter problema do seu uso concomitante com o laser.
O laser vai biomodular a região, isto é, vai fazer com que o local fique mais resistente (as células do nosso organismo ficam mais fortes e resistentes ao vírus), fazendo com que a reincidência diminua acentuadamente.

APLICAÇÕES E INDICAÇÕES NA ODONTOLOGIA

Alívio da dor - promove o alívio de dores de diversas etiologias, dores de origem pulpar, dores nevrálgicas, dores em tecido mole, mialgias, dores de pré e pós – operatório, entre outras aplicações.

Reparação tecidual - A fotobioestimulação por laser tem sido empregada de maneira bastante eficaz após tratamento de canal, lesões traumáticas, promovendo uma reparação tecidual mais rápida e com padrão de qualidade tecidual superior.

Redução de edema ou “inchaço” e de hiperemia que seria o aumento da circulação sanguínea local (efeito antiinflamatório, antiedematoso e normalizador circulatório) – Indicado na aplicação do pós operatório de procedimentos no campo da periodontia (inflamações gengivais e dos tecidos de sustentação dos dentes), cirurgia oral menor, etc

Anestesia - Ajuda a diminuir o desconforto do paciente no momento da aplicação da anestesia, visto que pode ser utilizado como pré-anestésico. O laser promove aumento da microcirculação e, desta forma, ajuda na absorção do anestésico, nos casos de pacientes com dificuldade para serem anestesiados.

A laserterapia é bastante eficaz no tratamento da hipersensibilidade dental que está associada a uma dor aguda, súbita e de curta duração. A hipersensibilidade pode ocorrer durante ou após a restauração dental, pela retração da gengiva, e após o clareamento dental.

Mais Usos:
- Dores na articulação da mandíbula
- Paralisia facial
- Herpes simples (Herpes Labial)
- Herpes zoster
- Hipersensibilidade dentinária
- Afta
- Alveolite (infecção ou a inflamação do alvéolo pós extração dentária)
- Bioestimulação óssea
- Cárie
- Endodontia (Tratamento de canal)
- Exodontia (Extração dentária)
- Língua geográfica (termo usado para descrever a aparência de mapa geográfico da língua, causada por manchas irregulares em sua superfície, de causa desconhecida)
Lesão traumática
- Nevralgia do trigêmio (é uma dor de forte intensidade, basicamente tipo um choque ou um raio que ocorre na face das pessoas. É geralmente de curta duração, a dor vem e volta, e é considerada por algumas pessoas a dor mais forte que o ser humano possa sentir)
- Parestesia (Sensações cutâneas subjetivas, por exemplo., frio, aquecimento, formigamento, pressão, etc. que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação)

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

MITOS e FATOS sobre mau hálito

O mau hálito, ou halitose, normalmente é motivo de gozação. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, ele pode sinalizar doenças importantes que podem ser facilmente tratadas.

A maioria dos portadores de halitose acaba não percebendo o problema pois o nariz acostuma-se com o odor deixando de sentir o mau cheiro.

O mau hálito provoca muito constrangimento social. Mesmo quem tem intimidade com a pessoa afetada, como a(o) namorada(o), cônjuge, irmãos e filhos, evita falar abertamente sobre o assunto pois gera desconforto.

A maioria das pessoas acha que o mau hálito tem origem no estômago, mas apenas 1% dos casos é ligado a ele.

Apesar de ser atribuída a vários fatores – desde estresse até doenças do aparelho digestivo –, cerca de 90% dos casos de halitose têm origem na boca. Os outros 10% podem estar ligados a distúrbios digestivos, metabólicos, hormonais, hepáticos, renais e nas vias aéreas superiores, além da falta de vitaminas.

A origem também pode ser uma doença que gere compostos leves facilmente eliminados pela expiração (como insuficiência renal), alterações sistêmicas que promovam desvios no padrão salivar (como a Síndrome de Sjogreen), ou medicações que diminuem a quantidade de saliva, o que pode aumentar a concentração de substâncias à base de enxofre na boca. E infelizmente, a higiene bucal não impede o mau hálito nesses casos.

De acordo com uma pesquisa feita pela ABHA, cerca de 30% da população brasileira têm halitose crônica ou ocasional – próximo de 60 milhões de pessoas.

É claro que algumas situações são passageiras, como ficar muito tempo sem comer ou beber água, ou ter comido alimentos que acentuam o hálito ruim, como alho, cebola, pimenta ou peixe cru.

Quando passageiro, o problema acaba com a higienização oral.

A maioria dos casos de halitose referem-se a problemas bucais como a gengivite/periodontite ou cáries. No caso da gengivite, o paciente deve realizar procedimento de Raspagem e Alisamento dental para remoção dos tártaros e placas que levam a inflamação da gengiva. Já no caso da cárie, deve-se realizar o procedimento de restauração dental para evitar o acúmulo de resíduos e placas.

Veja algumas dicas para evitar a halitose.

• Além de escovar os dentes depois das refeições, use fio dental para remover o alimento que possa ter ficado entre os dentes. Isso evita a proliferação das bactérias.
• Higienize a língua. Quando a crosta esbranquiçada que reveste a parte superior da língua (saburra) for espessa, use um limpador apropriado. Quando for fina ou invisível, limpe delicadamente com uma gaze.
•Balas e chicletes não mascaram o mau hálito. Os produtos que contêm açúcar podem acabar estimulando a produção do ácido produzido pelas bactérias– o que causa mau hálito e cáries.
• Beba muita água e evite bebidas alcoólicas e com cafeína, como café, chá preto, chá verde e mate. Álcool e cafeína, quando consumidos em grande quantidade, têm a propriedade de deixar a boca seca, criando um ambiente favorável às bactérias causadoras de cáries e mau hálito.
• Evite comer doces entre as refeições e, principalmente antes de dormir, já que a quantidade de saliva diminui durante o sono, contribuindo para piorar o hálito.
• Alimentos à base de derivados de leite, carne vermelha e de peixe favorecem a alteração do odor bucal. Eles devem ser comidos com moderação. Por outro lado, inclua mais frutas e vegetais crus à sua alimentação – como cenoura, pepino e erva-doce.
• Procure um dentista a cada seis meses para fazer a limpeza dos dentes e identificar cáries, infecções e outros problemas que podem contribuir para a halitose

fonte: ÉPOCA

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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sábado, 23 de julho de 2011

RESTAURAÇÕES - quando trocar??

Conhecidas, popularmente, também como obturações, elas antigamente eram feitas somente com amálgama ou silicato, que, quase sempre, não lhe brindavam uma boa estética ou durabilidade. Quando realizadas em pacientes mais jovens teriam que ter expectativa de duração para quase uma vida inteira.

Elas restauram a parte dos dentes que teve de ser removida por estar cariada. Quando tratadas no começo, as restaurações são pequenas e normalmente durarão mais tempo e se forem tratadas em estado mais adiantado, durarão menos. Se forem na região anterior ou na face oclusal (a que se enxerga quando abrimos a boca), a questão estética é fundamental, visto que podem alterar nosso sorriso, para melhor ou para pior. Melhor se não aparecerem e pior se notarmos que existe a restauração.

Se você não está satisfeito com alguma restauração, pela cor, pela forma, por ficar visível, não permita que isto diminua sua auto-estima, muito menos tente sorrir torto para que não a percebam. Hoje existem resinas que fazem com que suas restaurações sejam totalmente imperceptíveis. Além de corrigirem obturações feias ou antigas, permitem que se corrijam defeitos, fraturas, diastemas (espaços entre os dentes) e até alguns pequenos maus posicionamentos dos dentes. Acertam as cores, deixando-as como os demais dentes, ou ainda, através de colocação de facetas (como se fossem unhas postiças) corrigindo toda a estética do sorriso e mudando totalmente a sua fisionomia facial. Em alguns casos, podem substituir até a aparência ruim de algumas próteses, que estejam boas na função e ruins na estética.

Em casos de alteração da face estética de todos os dentes, extremos em que tratamentos de clareamento não conseguiram alterá-los para melhor, pode ser inclusive escolhida uma cor de tonalidade levemente mais clara, para obtenção de uma aparência rejuvenescedora.

Nos casos de fraturas antigas ou de fechamento de espaços, as mudanças obtidas embelezam o sorriso, remoçando seu portador. Por não exigirem tratamento de canais, fazer próteses e provisórios, estes tratamentos são bem mais rápidos e acessíveis do que se pode imaginar, valendo a pena uma consulta sem compromisso para um orçamento.

Se suas restaurações antigas estão boas, não apresentam sensibilidade ao frio e ao calor, não existe outro motivo que não o estético para trocá-las. Isto é uma vantagem porque lhe permite escolher com tranquilidade qual o momento certo para fazer a sua mudança facial e analisar com detalhes tudo o que você gostaria de mudar. O dentista lhe orientará bem se, para seu caso, é necessária uma mudança radical ou se um simples retoque de detalhes é suficiente para você adquirir uma aparência mais jovial.

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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quarta-feira, 2 de março de 2011

CÂNCER BUCAL

É um tipo de câncer que geralmente ocorre nos lábios (mais freqüentemente no lábio inferior), dentro da boca, na parte posterior da garganta, nas amígdalas ou nas glândulas salivares.

É mais freqüente em homens do que em mulheres e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos de idade.

O fumo, combinado com o excesso de bebida alcóolica, é um dos principais fatores de risco.

Se não for detectado de maneira precoce, o câncer bucal pode exigir tratamentos que vão da cirurgia (para a sua remoção) à radioterapia ou quimioterapia.

Este câncer pode ser fatal, com uma taxa de sobrevivência de cinco anos de 50%*.

Uma das razões pelas quais este prognóstico é tão negativo é o fato de que os primeiros sintomas não serem reconhecidos logo. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

Quais os sintomas deste tipo de câncer?

Nem sempre é possível visualizar os primeiros sinais que indicam a existência do câncer bucal, o que aumenta a importância das consultas regulares com o dentista ou o médico. Seu dentista foi preparado para detectar os primeiros sinais do câncer bucal. Contudo, além das consultas regulares, é preciso que você fale com seu dentista se perceber qualquer dos sinais abaixo:
- Ferida nos lábios, gengiva ou no interior da boca, que sangra facilmente e não parece melhorar;
- Caroço ou inchaço na bochecha que você sente ao passar a língua;
- Perda de sensibilidade ou sensação de dormência em qualquer parte da boca;
- Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca;
- Dificuldade para mastigar ou para engolir;
- Dor sem razão aparente ou sensação de ter algo preso na garganta;
- Inchaço que impede a adaptação correta da dentadura;
- Mudança na voz.

Como evitar o câncer bucal?

Se você não fuma nem masca tabaco, não comece a fazê-lo. O uso do tabaco é responsável por 80 a 90% das causas de câncer bucal.

Fumo – A ligação entre o fumo, o câncer pulmonar e as doenças cardíacas já foi estabelecida. O fumo também afeta sua saúde geral, tornando mais difícil o combate a infecções e a reparação de ferimentos ou de cirurgias. Em adultos jovens, este hábito pode retardar o crescimento e dificultar o desenvolvimento. Muitos fumantes afirmam não sentir mais o odor ou sabor tão bem como antes. O fumo também pode causar mau hálito e manchar os dentes.

Sua saúde bucal está em perigo cada vez que você acende um cigarro, um charuto ou um cachimbo. Com esta atitude, suas chances de desenvolver câncer na laringe, na boca, na garganta e no esôfago aumentam. Como muitas pessoas não notam ou simplesmente ignoram os sintomas iniciais, o câncer bucal muitas vezes se espalha antes de ser detectado.

Mascar tabaco – O hábito de mascar tabaco eleva em 50 vezes a possibilidade de se desenvolver o câncer bucal.

O melhor a se fazer é não fumar nem usar quaisquer outros produtos derivados do tabaco. Quando uma pessoa pára de usar esses produtos, mesmo depois de vários anos de consumo, o risco de contrair câncer bucal se reduz significativamente. O consumo excessivo de bebidas alcoólicas também aumenta o risco de câncer bucal. A combinação fumo/álcool torna esse risco ainda muito maior.

Como se trata o câncer bucal?

Depois do diagnóstico, uma equipe de especialistas (que inclui um cirurgião dentista) desenvolve um plano de tratamento especial para cada paciente. Quase sempre a cirurgia é indispensável, seguida de um tratamento de radio ou quimioterapia. É essencial entrar em contato com um profissional que esteja familiarizado com as mudanças produzidas na boca por essas terapias.

Que efeitos colaterais a radioterapia produz na boca?

Quando a radioterapia é usada na área de cabeça e pescoço, muitas pessoas experimentam irritação ou ressecamento da boca, dificuldade de deglutir e perda do paladar. A radiação também aumenta o risco de cáries e, por isso, é muito mais importante cuidar bem da boca e da garganta neste período.

Converse com seu dentista e seu médico oncologista sobre os problemas bucais que você possa ter durante ou depois do tratamento. Antes de começar a radioterapia, não se esqueça de discutir com seu dentista os possíveis efeitos colaterais e a forma de evitá-los.

Qual o especialista indicado para os casos de câncer bucal?

Lugares certos para encontrar especialistas na área da cirurgia e patologia, são as faculdades de Odontologia, que sempre tem professores nestas especialidades, e na maioria dos hospitais, especificamente na traumatologia, onde, normalmente, costuma figurar um cirurgião bucomaxilo facial na equipe. Todos os bons profissionais conhecem os mais importantes cirurgiões bucais da cidade, que devem ser os procurados, tanto para diagnóstico, como para tratamento dos diversos tipos de câncer da cavidade oral.

Dr. Ledinei Espindula CRO 6974
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

SENSIBILIDADE DENTAL - o que fazer???

Volto a este tema devido a grande recorrencia da sensibilidade dentinária nos pacientes. A solução é fácil, mesmo assim ainda há um grande número de pessoas que sofre com esse problema.

Nossos dentes tem sua parte sensível na forma de pequenos canais chamados canalículos dentinatários, que, para entender melhor, são ramificações minúsculas ligadas ao canal principal do dente, que é seu elemento de comunicação com o sistema nervoso central.

Quando um dente tem uma cárie, uma fratura, podendo ser uma pequena rachadura do esmalte, uma retração gengival resultante de doença das gengivas ou quando há perda do esmalte do dente, a resposta dolorosa resultante aos estímulos térmicos, de agentes químicos ou ao próprio toque da língua ou outro objeto, recebe o nome de sensibilidade de colo.

Em algumas pessoas e em determinadas faixas etárias, esta é maior, impedindo que a pessoa tome um sorvete, um chá ou café quentes. Nos jovens, acontece mais em caso de fraturas pequenas, às vezes imperceptíveis. Nos adultos, quando em decorrência da perda do osso que sustenta os dentes, parte da raiz se expõe, mesmo que, visualmente, pouco se perceba. O sintoma, em ambos os casos, é sentir os dentes, o que em condições normais não acontece. Não chega a ser uma dor, mas sua constância incomoda sempre que algum estímulo aconteça.

Existem alguns tratamentos paliativos, que funcionam mais ou menos segundo o limiar de sensibilidade de cada um. Antes de fazer qualquer tratamento, alguns Cirurgiões Dentistas recomendam o uso de creme dental específico para dentes sensíveis, como primeira tentativa. Os tratamentos mais comuns são à base de aplicações de nitrato de prata, cloreto de zinco ou ferrocianeto de potássio, sempre em porcentagens e fórmulas de diluição ou aplicação a critério do Dentista, que optará segundo o grau de sensibilidade e reação de cada paciente.

Alguns casos tem melhores resultados quando a aplicação, ao invés de ser tópica, é feita com deposição eletrolítica, ou por aplicações de raios laser. Outros, mais extremos, requerem cortisona e nos pacientes em que a sensibilidade não cessa mesmo com as aplicações, a solução última é o tratamento do canal, neste caso, retirando-se a sua parte sensora.

A sensação de alívio ao receber a aplicação, para muitos, é imediata e só o fato de ser feita uma ou algumas aplicações já soluciona o problema em definitivo. Noutros, após algum tempo a sensibilidade retorna, sendo necessárias novas aplicações. Quem tem sabe o quanto vale o tratamento, que é simples e, ao contrário do que se imagina, não dói, pois só faz aliviar a dor. Em ambos os casos, só o fato de se fazerem as aplicações pode ser solução definitiva para o problema. Quando não, e estando indicado, o tratamento do canal do dente passível de sensibilidade é o consolo e descanso para quem sofre mais com os efeitos da sensibilidade. Só de lembrar que, de quando em quando, seus dentes ficam mais sensíveis, a vontade de ver-se livre do incômodo justifica qualquer sacrifício.

Para dentes sensíveis, não existe época ideal para tratar. Havendo sensibilidade, tem que procurar o Cirurgião Dentista e buscar a solução. Não se justifica sofrer por causa de sensibilidade se o tratamento é na, maioria das vezes simples, rápido e barato.

A melhor coisa a fazer é ir ao Dentista no dia em que a sensibilidade estiver se manifestando mais, de forma que ele possa identificá-la melhor e avaliar o resultado das aplicações.

A maioria dos Dentistas está acostumada a solucionar os casos normais de sensibilidade, não havendo ainda especialistas indicados nesta área, embora já existam na Odontologia, profissionais que estão se especializando em estudar os mecanismos da dor e as diferentes maneiras de combatê-la e solucioná-la. Nos casos mais avançados, pergunte a seu Dentista se é o caso de lhe recomendar algum.

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